Sensibilidade e especificidade dos registros de câncer nas notificações do mesotelioma maligno

Larissa Marcondes; Tatiana Lage Ferreira Halfeld; Dario   Consonni; Carolina Mensi; Leila Maria Mansano Sarquis; Luciana Puchalski Kalinke

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55219

Larissa Marcondes Universidade Federal do Paraná
Tatiana Lage Ferreira Halfeld UFPR
Dario Consonni Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico
Carolina Mensi Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico
Leila Maria Mansano Sarquis UFPR
Luciana Puchalski Kalinke UFPR

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55219

Palavras-chave: Mesotelioma, Asbestos, Saúde pública, Epidemiologia, Sistemas de informação

Resumo

Objetivo: Mensurar a sensibilidade e especificidade das notificações de mesotelioma maligno do Registro de Câncer Base Populacional de Curitiba/Paraná. Método: Estudo retrospectivo, transversal, realizado no registro de câncer de base populacional de Curitiba e em 11 fontes notificadoras, de janeiro a dezembro de 2017. A amostra final foi composta por 92 prontuários de pacientes adultos, com diagnóstico e notificação de registrados com câncer de topografia C38 (pleura, coração e mediastino) e C48 (peritônio e retroperitônio). Para análise da sensibilidade e especificidade utilizou-se o software Stata 14, com análise da consistência interna; para cada caso notificado pelo registro foi examinado o prontuário da fonte notificadora correspondente, considerando-o como padrão ouro. Resultados: A sensibilidade do registro em notificar mesotelioma (CID-10: C45) e câncer de pleura (CID-10: C38.4) foi de 100% (8/8) e 50% (1/2), respectivamente. A especificidade foi 90,2% (74/82), tendooito casos de outros cânceres classificados como câncer de pleura. Conclusões: O registro apresentoualta sensibilidade para notificar mesotelioma maligno, não havendosubnotificação para essescasos, e uma sobre-estimativa para as notificações de câncer de pleura (nove ao invés de um) devido ànotificação errônea e equívoca.

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Biografia do Autor

Larissa Marcondes, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela UFPR. Hospital Erasto Gaertner. Curitiba, PR, Brasil.

Tatiana Lage Ferreira Halfeld, UFPR

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UFPR.Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Pinhais. Curitiba, PR, Brasil.

Dario Consonni, Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico

Médico. Doutor em Medicina do Trabalho. Analista de estudos Epidemiológicos da Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico, Unidade de Epidemiologia. Milão, Itália.

Carolina Mensi, Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico

Bióloga. Doutora em Saúde Pública. Coordenadora do Registro de Tumor Profissional da Fondazione IRCCS Ca’ Granda Ospedale Maggiore Policlinico, Unidade de Epidemiologia, Milão, Itália.

Leila Maria Mansano Sarquis, UFPR

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora aposentada da UFPR. Curitiba, PR, Brasil.

Luciana Puchalski Kalinke, UFPR

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da UFPR.

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