Caracterização das práticas e conhecimentos sobre aleitamento materno em um município do Sul de Minas Gerais, Brasil

Ana Carolina  Guedes da Silva; Maicon Batista Novais; Marília Gabriela  Simões Junqueira; Marcela Souza da Silva; Isabelle Cristinne   Pinto Costa; Patrícia Mônica Ribeiro

doi:10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55873

Ana Carolina Guedes da Silva Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0001-6921-4371
Maicon Batista Novais Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0002-8703-518X
Marília Gabriela Simões Junqueira Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0001-5397-4552
Marcela Souza da Silva Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0003-2738-2216
Isabelle Cristinne Pinto Costa Universidade Federal de Alfenas https://orcid.org/0000-0003-0142-9709
Patrícia Mônica Ribeiro Universidade Federal de Alfenas http://orcid.org/0000-0001-6713-6728

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v20i0.55873

Palavras-chave: Aleitamento materno, Atenção primária à saúde, Educação para saúde, Saúde da criança

Resumo

Objetivo: caracterizar as práticas e o conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo em nutrizes residentes em um município do Sul de Minas Gerais, Brasil. Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. Resultados: a amostra foi composta por 77 mães de lactentes com mais de seis meses. Verificou-se que 100% respondeu ter conhecimento de que a amamentação exclusiva deve ocorrer até o sexto mês de vida. Quanto à compreensão de que a amamentação diminui a incidência de doenças durante a infância, 73 (94,8%) responderam que sim e quatro (5,2%) não. Em relação a saber que o leite materno melhora o desenvolvimento neuropsicomotor e crescimento, 71 (94,8%) responderam sim e seis (7,8%) não. Mantiveram o aleitamento materno até o sexto mês 50 (88%) e 27 (12%) desmamaram precocemente. Dentre os motivos para o desmame precoce referiram a recusa do lactente; leite fraco ou em pouca quantidade e dificuldade de sucção do lactente. Quanto à complementação houve introdução de água; leites industrializados; chá; suco de frutas; frutas amassadas ou em pedaços; papinhas doces ou salgadas; outros tipos de leite; a mesma refeição da família; café e refrigerante. Conclusão: a maioria das participantes conhece os benefícios do aleitamento e o mantêm de forma exlusiva, porém, para outras, mesmo tendo essa compreensão, a complementação ocorre e o desmame precoce acontece.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Guedes da Silva, Universidade Federal de Alfenas

Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

Maicon Batista Novais, Universidade Federal de Alfenas

Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

Marília Gabriela Simões Junqueira, Universidade Federal de Alfenas

Graduação em Medicina. Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

Marcela Souza da Silva, Universidade Federal de Alfenas

Enfermeira. Mestre em Enfermagem na UNIFAL, Minas Gerais, Brasil.

Isabelle Cristinne Pinto Costa, Universidade Federal de Alfenas

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da UNIFAL. Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

Patrícia Mônica Ribeiro, Universidade Federal de Alfenas

Enfermeira. Pós - Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da UNIFAL. Alfenas, Minas Gerais, Brasil.

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