Parto domiciliar planejado assistido por enfermeira obstétrica: significados, experiências e motivação para essa escolha

Maria  Aparecida Baggio; Camila  Girardi; Taís  Regina Schapko; Maycon  Hoffmann Cheffer

doi:10.4025/ciencuidsaude.v21i0.57364

Maria Aparecida Baggio Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0001-6901-461X
Camila Girardi Prefeitura Municipal de Cascavel
Taís Regina Schapko Universidade Estadual do Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0001-6813-437X
Maycon Hoffmann Cheffer Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-9361-0152

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v21i0.57364

Palavras-chave: Enfermeiras obstétricas, Enfermagem obstétrica, Parto domiciliar, Parto normal, Parto humanizado

Resumo

Objetivo: compreender os significados e experiências de mulheres que vivenciaram o parto domiciliar planejado assistido por enfermeira obstétrica e a motivação (das mulheres) para essa escolha. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo, com 16 mulheres, realizado por meio de entrevista semiestruturada e analisado pelos pressupostos da análise temática de conteúdo. Resultados: as mulheres vivenciaram o parto com tranquilidade, autonomia e respeito, escolheram as posições e as pessoas de sua preferência. O parto teve significado de vitória e de libertação, cuja experiência foi descrita como inesquecível, fantástica, intensa e protagonizada pela mulher. O descontentamento com o modelo de assistência vigente, a participação em grupo de gestantes, o acesso a informações e a vivência de violência obstétrica anterior motivaram as mulheres a optarem pelo parto domiciliar. Considerações finais: as experiências das mulheres convergem para o exercício da autonomia e respeito à individualidade. Evidencia-se o protagonismo das mulheres que vivenciaram um parto natural e livre de intervenções. A assistência obstétrica foi centrada nas necessidades da parturiente, proporcionou confiança, segurança, tranquilidade e respeito às suas escolhas. Aponta-se a necessidade de ampliar a assistência ao parto por enfermeiras obstétricas às mulheres que desejam o parto domiciliar planejado. Políticas públicas de assistência ao parto podem viabilizar isso.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida Baggio, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira. Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel, PR, Brasil.

Camila Girardi, Prefeitura Municipal de Cascavel

Enfermeira. Prefeitura Municipal de Cascavel. UNIOESTE. Cascavel, PR, Brasil.

Taís Regina Schapko, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Enfermeira. Prefeitura Municipal de São Miguel do Iguaçu. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira. UNIOESTE. Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

Maycon Hoffmann Cheffer, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeiro. Doutorando em enfermagem. Programa de Pós–Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (PSE/UEM). Universidade Estadual de Maringá (UEM). Cascavel, PR, Brasil.

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