Notificação de violência sexual de mulheres por drogas facilitadoras durante a pandemia de covid-19

Helena  Hornung; Tatiane Herreira Trigueiro; Glauciane Marques de Assis Berteloni; Elizama  Kluk; Rafaela Gessner Lourenço

doi:10.4025/ciencuidsaude.v22i0.65749

Helena Hornung Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-5308-635X
Tatiane Herreira Trigueiro Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-3681-4244
Glauciane Marques de Assis Berteloni Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-0625-8411
Elizama Kluk Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-7725-9262
Rafaela Gessner Lourenço Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-3855-0003

DOI: https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v22i0.65749

Palavras-chave: Delitos Sexuais, Violência contra a Mulher, Intoxicação, Drogas Ilícitas, Enfermagem

Resumo

Objetivo: analisar os casos de violência sexual contra mulheres com uso sugestivo das drogas facilitadoras de crime atendidas em um hospital do Paraná durante a pandemia de covid-19. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa e qualitativa, de corte transversal e coleta retrospectiva de dados. Os dados foram coletados em fevereiro e analisado de julho a novembro de 2021. A análise quantitativa foi apoiada pelos softwares Excel®. Os dados qualitativos foram submetidos à análise temática com apoio do software Webqda®. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: foram analisadas 58 fichas de notificação, as mulheres possuíam idade entre 18 e 61 anos com média de 30 anos, possuíam ensino médio completo (36,20%), trabalho remunerado (31,03%) e estavam solteiras (81,03%). Os episódios de violência sexual prevaleceram em Curitiba (62,06%), durante a madrugada (46,55%) e em residências (70,68%). Grande parte dos agressores eram conhecidos (46,55%) e a principal droga envolvida foi o álcool (50%), consumido voluntariamente (68,96%) pela mulher. Conclusão: a abordagem dos agressores e a prática da violência ocorreram em ambientes privados, o que coincide com o período de isolamento social e a proibição de aglomerações como forma de enfrentamento da pandemia de covid-19.

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Biografia do Autor

Helena Hornung, Universidade Federal do Paraná

Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba, Paraná, Brasil. Participante do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Cuidado Humano de Enfermagem (NEPECHE)

Tatiane Herreira Trigueiro, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutora. Professora adjunta da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil. Participante do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Cuidados Humano de Enfermagem (NEPECHE)

Glauciane Marques de Assis Berteloni, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestre. Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil

Elizama Kluk, Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Residência em Saúde da Mulher. Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil

Rafaela Gessner Lourenço, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutora. Professora adjunta da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil. Participante do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC)

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