<b>Ensino de gerontologia e geriatria: uma necessidade para os acadêmicos da área de saúde da universidade federal do triângulo mineiro?</b> - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v7i4.6671

Resumo

Este estudo descreveu o conhecimento dos acadêmicos sobre a definição cronológica do idoso, geriatria e gerontologia; verificou o interesse pelo estudo desta temática; identificou a presença destes conteúdos na matriz curricular e descreveu a participação em pesquisas e extensão universitária. Dele participaram acadêmicos dos cursos de Enfermagem (84,8%), Biomedicina (71,8%) e Medicina (68,7%) da UFTM. Os dados foram coletados utilizando-se instrumento semi-estruturado e foram analisados por meio da distribuição de freqüência. Nos três cursos, menos de 50% dos participantes souberam definir os conceitos, excetuando-se o de Gerontologia para a Medicina (58,6%) e a Biomedicina (53,6%). A maioria tem interesse em estudar este tema e refere contato freqüente com idosos na graduação. Os acadêmicos dos cursos de Medicina (61,7%) e de Biomedicina (60,7%) referiram a ausência desta disciplina/conteúdo na matriz curricular, enquanto na Enfermagem 53% responderam que estudam tal disciplina. Verificou-se pouca participação (8%) em pesquisas e extensão universitária, porém mais da metade demonstrou interesse. As respostas mostraram que existe lacuna na formação. A inclusão destes conteúdos na matriz curricular possibilitará a qualificação dos profissionais para o atendimento às especificidades do idoso.