Força de trabalho em Portugal, 2008-2012

  • Raquel Varela UNL, Lisboa
  • Ana Rajado UNL, Lisboa
  • António Simões do Paço UNL, Lisboa
  • Maria João Berhan UNL, Lisboa
  • Renato B. Guedes UNL, Lisboa
Palavras-chave: Portugal, precariedade, segurança social, relações laborais

Resumo

Neste artigo analisaremos o alcance da precarização da força de trabalho em Portugal em termos da estrutura da população ativa, as consequências desta (com destaque para a pobreza) e, finalmente, a relação entre a crescente precarização da força de trabalho atual em Portugal e a utilização dos fundos da segurança social para gerir as consequências advindas desta precarização. Concluiremos que há indícios para afirmar que está em curso uma tendência no mercado laboral português, que designamos de "eugenização da força de trabalho", em que o Estado define políticas globais que apontam para a) a redução drástica das pensões e dos direitos dos reformados; b) para o afastamento do mercado de trabalho da força de trabalho menos qualificada, com mais direitos, para substituir por força de trabalho precária, mais formada, mais produtiva, mas que em geral ocupa ou executa tarefas abaixo da sua qualificação.

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Publicado
2017-03-13
Como Citar
Varela, R., Rajado, A., Paço, A. S. do, Berhan, M. J., & Guedes, R. B. (2017). Força de trabalho em Portugal, 2008-2012. Dialogos, 17(3), 947-976. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/35975
Seção
Mesa Redonda