Carlos Henrique de Escobar por ele mesmo: tragicidade e teoria do discurso

  • João Kogawa Unifesp

Abstract

O professor Carlos Henrique de Escobar é um filósofo, historiador, teatrólogo e semiólogo que se encontra, hoje, obscurecido no panorama intelectual brasileiro. Ele viveu o período dos "anos de chumbo" no Brasil e, nesta entrevista, conta um pouco de sua trajetória pessoal e intelectual durante os anos 1960/70, no Brasil. Este autor, que sofreu com os abusos do poder ditatorial - sofrendo, inclusive, tortura, como nos conta aqui - é um dos precursores, no Brasil, do campo denominado hoje como análise do discurso de linha francesa. Com efeito, ele foi um dos principais articuladores - e também um dos primeiros a fazê-lo no Brasil - de uma teoria do discurso que envolve o tripé marxismo, linguística e psicanálise, tal como o propunham, na França, Michel Pêcheux e seu grupo. É também um dos principais leitores de Althusser em um momento em que ler esse autor era mal visto tanto pela esquerda militante, quanto pela direita brasileira. Atualmente, o professor Escobar vive em Aveiro - Portugal - e nos cedeu, muito gentilmente, esta entrevista por e-mail.

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Autor/innen-Biografie

João Kogawa, Unifesp
Doutor em Linguística pela Unesp, com estágio doutoral na Sorbonne (Paris III). Professor Adjunto do Departamento de Letras da Unifesp, Guarulhos/SP, Brasil.
Veröffentlicht
2016-10-28
Zitationsvorschlag
Kogawa, J. (2016). Carlos Henrique de Escobar por ele mesmo: tragicidade e teoria do discurso. Dialogos, 18(2), 927-942. Abgerufen von https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/34060
Rubrik
Entrevista