O Levante da Cortina de Ferro

  • José Victor Lara UEM

Abstract

No verão de 1957 a União Soviética recebeu mais de 30 mil jovens do mundo todo reunidos para o Sexto Festival Mundial da Juventude em Moscou. Os soviéticos se apresentavam para o mundo de uma nova forma, na tentativa de mostrar um socialismo renovado e muito mais humano, antagonizando com os anos de Josef Stalin no poder. Moscou não era uma capital comunista sombria e atrasada, mas uma cidade moderna e colorida. Durante o festival, todos os cinemas, circos, exposições, eventos esportivos e transportes públicos foram abertos ao público. Os partidos comunistas em todo o mundo foram instruídos a enviar tantos jovens não-comunistas quanto possível, a ideia é que todos poderiam participar independente das convicções políticas e religiosas. Os tradicionais símbolos da foice e do martelo e as faces de Stalin e Mao Tsé-Tung deram lugar à pomba branca de Pablo Picasso sob o lema “por paz e amizade”. Ainda em Moscou, criaram a Rádio Festival que transmitiu sua programação em espanhol e com diversas músicas latinas, o evento era todo voltado aos jovens do chamado Terceiro Mundo

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Autor/innen-Biografie

José Victor Lara, UEM
Pesquisador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente Labtempo – UEM
Veröffentlicht
2018-07-07
Zitationsvorschlag
Lara, J. V. (2018). O Levante da Cortina de Ferro. Dialogos, 22(1), 251 - 253. Abgerufen von https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/43645