Natureza e Civilização: a resistência indígena e as políticas de aldeamento nas margens dos rios Tocantins e Araguaia (1822-1850)

  • Fabíula Sevilha

Resumen

O artigo analisa as políticas de aldeamento nas margens dos rios Tocantins e Araguaia, empreendidas pelos governantes da Província de Goiás, entre 1822 e 1850. A hipótese central é de que os aldeamentos foram impulsionados a partir de dois processos intrinsecamente ligados: a ação e a resistência dos indígenas representavam um obstáculo à transformação da natureza em bem de capital, do qual dependia o “futuro da civilização”, ao mesmo tempo em que serviam de justificativa para o discurso civilizador que embasava os aldeamentos. As fontes são os Relatórios presidenciais, a documentação administrativa provincial e o jornal A Matutina Meyapontense.

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Biografía del autor/a

Fabíula Sevilha
Doutora (2017) em História pela UFMG. Licenciada (2008) e Mestra (2013) em História pela UNESP/Assis. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Império e República, atuando principalmente nos seguintes temas: História Ambiental do Brasil, história do pensamento político brasileiro, pensamento desenvolvimentista, pensamento autoritário, modernização, história intelectual, história das ideias, patrimônio, museus e escrita da história.
Publicado
2017-09-01
Cómo citar
Sevilha, F. (2017). Natureza e Civilização: a resistência indígena e as políticas de aldeamento nas margens dos rios Tocantins e Araguaia (1822-1850). Dialogos, 21(3), 64-78. Recuperado a partir de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/39757