El mito y el paisaje del encantado Ataíde en la conservación de la biodiversidad en Bragança-PA
Resumen
Este artículo analiza las relaciones de historicidad y expresividad cultural del mito del encantado Ataíde y su papel en la conservación de la biodiversidad en las comunidades pesqueras tradicionales del municipio de Bragança, estado de Pará, así como los saberes ecológicos tradicionales y sus vínculos con la paisaje. En esta intención, se utiliza la fenomenología sociológica de Alfred Schutz como base teórica y metodológica del constructo epistemológico, que busca el sentido subjetivo de la conducta social; además, busca comprender la realidad socioambiental de la experiencia vivida de los sujetos de estas comunidades en la multidimensionalidad de la realidad.
Descargas
Citas
AMARAL, R. C.; CORDEIRO, Y. E. M. A gestão territorial da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu e o território dos etnoconhecimentos. In: TEIXEIRA, N. F. F. et al. (Org.). Coletânea II [recurso eletrônico]: planejamento e gestão territorial em suas diversas amplitudes. São Luís: EDUFMA, 2022, p. 23-31. Disponível em: https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/programa/documentos_stricto.jsf?lc=pt_BR&idPrograma=1539&idTipo=7 Acesso em: 02 mar. 2022.
BARBOSA, A. M. Ciência e experiência: um ensaio sobre a fenomenologia do espírito de Hegel. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.
BERQUE, A. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998, p. 84-92.
BESSE, J. M. Le paysage, espace sensible, espace public. META: Research in hermeneutics, phenomenology, and practical philosophy, v. 2, n. 2, p. 259-286, 2010. Disponível em: https://www.metajournal.org/articles_pdf/259-286-jm-besse-meta4-tehno.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
BESSE, J. M. O gosto do mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014.
BICUDO, M. A. V. Construção do conhecimento e construção da realidade. In: BICUDO, M. A. V.; BELLUZZO, R. C. B. (Org.). Formação humana e educação. 1a. ed. Bauru: Editora da Universidade Sagrado Coração EDUSC, 2002, p. 317-326.
BURTET, G.; FONTANELA, C.; MAROCCO, A. A. L. A proteção dos conhecimentos tradicionais: uma abordagem a partir da agenda 2030 da ONU. Revista Grifos – Unochapecó, v. 31, n. 55, p. 141-156, 2022. DOI: https://doi.org/10.22295/grifos.v31i55.6221
CARVALHO, G. M. O. A festa do “Santo Preto”: tradição e percepção da Marujada Bragantina. 2010. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável), Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
COSTA, M. C. G. Amazônia cinza: as narrativas orais do mito do Ataíde nas entranhas dos manguezais de Bragança/PA. 2019. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Linguagens e Saberes na Amazônia), Universidade Federal do Pará, Bragança, 2019.
CRUSOÉ, N. M. C.; SANTOS, E. M. Fenomenologia sociológica de Alfred Schutz: contribuições para a investigação qualitativa em prática educativa. Revista Tempos Espaços em Educação, v.13, n. 32, p. 1-15, jan./dez. 2020. DOI: https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.13274
DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitec - NUPAUB/USP, 2008
FERREIRA, R. B. Fenomenologia da paisagem: prolegômenos de uma geografia das essências. Revista do Nufen: Phenomenology and interdisciplinarity, v. 9, n. 2, p. 63-74, maio/ago., 2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v9n2/a05.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
FONSECA, J. M. Paisagens e imagens amazônicas: os caminhos do imaginar, olhar e sentir. 2016. Dissertação (Mestrado em Geografia), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.
FRANÇA, A. S.; SILVEIRA, N. C. A representação do etnoconhecimento sob a ótica da epistemografia interativa. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 16., 2015. Anais... João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba – UFPB, 2015, p. 1-6. Disponível em: http://www.ufpb.br/evento/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/viewFile/3092/1027 Acesso em: 02 mar. 2022.
FREITAS, A. C. et al. Lendas, misticismo e crendices populares sobre manguezais. In: PINHEIRO, M. A. A.; TALAMONI, A. C. B. (Org.). Educação ambiental sobre manguezais. São Vicente: Campus do Litoral Paulista – Instituto de Biociências, 2018, p. 144-164. Disponível em: https://www.clp.unesp.br/Home/publicacoes/educacao-ambiental-sobre-manguezais.pdf Acesso em: Acesso em: 02 mar. 2022.
FREITAS, A. M. L. O valor do mito em Acauã de Inglês de Sousa. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa), Universidade do Pará, Tomé Açu, 2018.
FUNDO VALE. O caranguejo-uçá e o camarão regional-da-amazônia no estado do Pará: as cadeias de valor da pesca artesanal de camarão e caranguejo na Costa Amazônica do Brasil: contexto social, econômico, ambiental e produtivo. Série Pesca Sustentável na Costa Amazônica, Vol. 3. Brasília: Fundo Vale, 2018. Disponível em: https://www.conservation-strategy.org/sites/default/files/field-file/CSF_UNESCO_Caranguejo_e_Camarao_regional_PA_2018.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
GANEM, R. S.; DRUMMOND, J. A. Biologia da conservação: as bases científicas da proteção da biodiversidade. In: GANEM, R. S. (Org.). Conservação da biodiversidade: legislação e políticas públicas. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. p. 11-46. Disponível em: https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/conservacao.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
HUSSERL, E. A crise da humanidade europeia e a filosofia. Alegre: EDIPUCRS, 1996.
LAURENTIZ, S. Realidades mistas: da realidade tangível à realidade ontológica. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS, 19., 2010. Anais... Cachoeira, Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – ANAP, 2010, p. 1740-1749. Disponível em: http://www.anpap.org.br/anais/2010/pdf/cpa/silvia_regina_ferreira_de_laurentiz.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. 4a. reimpressão. Petrópolis: Vozes, 2018.
MACHADO, L. M. C. P. Percepção da paisagem: conceituação, observação, descrição, vivência. UNESP/UNIVESP, v. 9, p. 41-50, 2012. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/47176/1/u1_d22_v9_t03.pdf Acesso: 02 mar. 2022.
MAROLA JR., E. Morte e vida do lugar: experiência política da paisagem. Pensando – Revista de Filosofia, v. 8, n. 16, p. 33-50, 2017. DOI: https://doi.org/10.26694/pensando.v8i16.5757
MATNI, A. S.; MENEZES, M. P. M.; MEHLIG, U. Estrutura dos bosques de mangue da península de Bragança, Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Naturais, v. 1, n. 3, p. 43-52, set./dez. 2006. DOI: https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v1i3.727
MAUÉS, R. H. Um aspecto da diversidade cultural do caboclo amazônico: a religião. Estudos Avançados, v. 19, n. 53, p. 259-274, abr. 2005. DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-40142005000100016
NASCIMENTO, A. P. M. O mito e sua importância na formação da cultura Amazônica: estudo dos mitos amazônicos numa aproximação com os mitos gregos – os mitos na práxis educacional da cidade de Manaus. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2007.
NASCIMENTO, T. F.; COSTA, B. P. Fenomenologia e geografia: teorias e reflexões. Geografia, Ensino & Pesquisa, v. 20, n.3, p. 43-50, 2016. DOI: https://doi.org/10.5902/2236499420152
NASCIMENTO, C. S. Ritual Dawê Mayõ Ixé. 2018. Trabalho de Conclusão de Cursos (Graduação em Licenciatura em Matemática), Universidade Federal de Minas gerais, Belo Horizonte, 2018.
OLIVEIRA, F. P. et al. Percepção dos extrativistas estuarino-costeiros sobre as práticas e os impactos socioambientais nos manguezais do Nordeste Paraense, Costa Amazônica Brasileira. Revista EDUCAmazônia, v. 9, n. 2, p. 73-104, jul./dez. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/educamazonia/article/view/4586/3714 Acesso em: 02 mar. 2022.
OLIVEIRA, L. Percepção da paisagem geográfica: Piaget, Gibson e Tuan. Geografia, v. 25, n. 2, p. 5-22, 2000. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/2213/5232 Acesso em: 02 mar. 2022.
PETRELLI, R. Fenomenologia: teoria, método e prática. Goiânia: Ed. da UCG, 2001.
REIS, M. R. R. Na friadagem do mangal: organizar e tirar caranguejos nos fins de semana em Bragança (Vila do Acarajó). 2007. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Universidade Federal do Pará, Belém, 2007.
RIBEIRO, W. O. Cidade de porte médio de importância histórica: particularidades de Bragança no Nordeste do Pará. Caderno de Geografia, v. 28, n. 52, p. 1-24, jan./mar. 2018. DOI: https://doi.org/10.5752/p.2318-2962.2018v28n52p1
ROOS, A. A biodiversidade e a extinção das espécies. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 7, n. 7, p. 1494-1499, mar./ago. 2012. DOI: https://doi.org/10.5902/223611705651
SALES, M. T. F. L. Percursos na paisagem. 2015. Tese (Doutorado em Gestão Interdisciplinar da Paisagem), Universidade de Évora, Évora, 2015.
SANTOS, F. S. A importância da biodiversidade. Paidéia, Edição Especial/Simpósios em Educação a Distância, p. 1-17, 2010. Disponível em: https://periodicosunimes.unimesvirtual.com.br/index.php/paideia/article/view/167 Acesso em: 02 mar. 2022.
SANTOS, S. L. Originalidade e precariedade do método fenomenológico husserliano. In: LIMA, A. B. M. (Org.). Ensaios sobre fenomenologia: Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty [online]. Ilhéus: Editus, 2014, p. 15-50. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/pcd44/pdf/lima-9788574554440.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
SAQUET, M. A. A relação espaço-tempo e a apreensão do movimento em estudos territoriais. In: Encontro de Geógrafos da América Latina, 10., 2005, São Paulo. Anais... São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005, p. 13882-13894. Disponível em: http://www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/Geografiasocioeconomica/Geografiaespacial/31.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
SCHUTZ, A. Sobre a fenomenologia das relações sociais. Petrópolis: Vozes, 2012.
SILVA, A. L. Mitos c cosmologias indígenas no Brasil: breve introdução. In: GRUPIONI, L. D. B. (Org.). Índios no Brasil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1994. p. 75-82. Disponível em: https://indiosnonordeste.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Indios-no-Brasil-Luis-D.-B.-Grupioni.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
SILVA, J. M. P. Considerações sobre o debate tempo e espaço. Revista Formação, Edição Especial, v. 2, n. 13, p. 14-19, 2006. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/619 Acesso em: 02 mar. 2022.
SILVA, J. S.; SILVEIRA, F. L. A. Enrabamento, cura e proteção: cosmologias do Caboclo Ataíde no Nordeste Paraense. Mana, v. 27, n. 1, p. 1-38, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-49442021v27n1a204
SILVEIRA, F. L.; SOUZA, C. Imaginário, trabalho e sexualidade entre os coletores de caranguejo do Salgado Paraense. Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 755-780, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/37415/28740 Acesso em: 02 mar. 2022.
SOARES, J. L. Os termos da pesca na vila dos pescadores de Ajuruteua (Bragança - PA): uma abordagem socioterminológica. 2017. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Linguagens e Saberes na Amazônia), Universidade Federal do Pará, Bragança, 2017.
SOUZA, M. A cordialidade como mal-estar ou a violência como o recalcado. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 2, n. 4, p. 123-142, out./dez. 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/1415-47141999004008
TOLEDO, V. M.; BARRERA-BASSOLS, N. A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais. In: SILVA, V. A.; ALMEIDA, A. L. S.; ALBUQUERQUE, U. P. (Org.). Etnobiologia e etnoecologia: pessoas e natureza na América Latina. 1. ed. Recife: NUPEEA, 2010. p. 11-36.
TUAN, YU-FU. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIEFEL, 1983.
VAZ FILHO, F. A.; CARVALHO, L. G. (Ed.). Isso tudo é encantado. Santarém: UFOPA, 2013.
ZILLES, U. Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Revista da Abordagem Gestáltica, v. XIII, n. 2, p. 216-221, jul./dez. 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v13n2/v13n2a05.pdf Acesso em: 02 mar. 2022.
Derechos de autor 2023 Diálogos

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista DIÁLOGOS, editada pela Universidade Estadual de Maringá, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Estadual de Maringá e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (N. 9609, de 19/02/98).
STATEMENT OF ORIGINALITY AND COPYRIGHT CESSION
I declare that the present article is original, has not been submitted for publishing on any other national or international journal, neither partly nor fully. I further declare that, once published on DIÁLOGOS journal, edited by the State University of Maringá, it will never be submitted by me or by any of the other co-authors to another journal. By means of this instrument, on my behalf and on behalf of the other co-authors, if any, I waive the copyright of said article to the State University of Maringá and declare that I am aware that non-compliance with this commitment will subject the violator to sanctions and penalties set forth in the Copyright Protection Law (No 9609, of 19/02/98).