Thomas C. Patterson, A Social History of Anthropology in the United States. Oxford & New York, Berg, 2001. 212p.

  • Pedro Paulo A. Funari Departamento de História, IFCH-UNICAMP, C. Posta, 6110, Campinas, 13081-970, SP, Brasil.

Abstract

Pode escrever-se uma história da ciência apenas a partir da discussão de questões metodológicas? Pode isolar-se a história de uma ciência social de sua inserção no tecido social? Podem entender-se as transformações de uma disciplina sem relacioná-las aos avatares da política? Questões como estas parecem teóricas no contexto internacional da história das ciências, na medida em que a academia faz parte da sociedade e, por isso, nunca poderia ser dela desvinculada. No Brasil, contudo, assim como em outros países periféricos, a ciência, imbricadíssima com as vicissitudes da política, tem sido considerada por alguns como atividade impérvia às relações de poder, importação tecnológica periférica que se ressentiria somente do atraso metodológico. Neste contexto, adquire particular importância o livro de Thomas C. Patterson sobre a trajetória da Antropologia nos Estados Unidos. Patterson considera as condições históricas que permitiram a existência da disciplina, assim como as circunstâncias nas quais o conhecimento antropológico foi produzido, ressaltando que as contradições nesse conhecimento produzido pelos antropólogos americanos refletem divisões nas sociedades.

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Published
2017-06-30
How to Cite
Funari, P. P. A. (2017). Thomas C. Patterson, A Social History of Anthropology in the United States. Oxford & New York, Berg, 2001. 212p. Dialogos, 7(1), 291 - 293. Retrieved from https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/37925
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