Memória e interdição da palavra proibida macaco em regiões de cangaço

  • Francisco de Freitas Leite URCA
  • Maria Regina Baracuhy UFPB
  • Edson Soares Martins URCA

Resumen

Este artigo problematiza, sob o ponto de vista teórico da Análise do Discurso francesa, por que, em algumas regiões do Nordeste brasileiro, há quem evite pronunciar a palavra macaco e opte por usar em seu lugar outras palavras, tais como dezessete. A hipótese defendida é a de que essa prática cultural-discursiva, entendida aqui como uma forma de interdição, ocorre basicamente em regiões sertanejas onde a memória do cangaço é ainda marcadamente diluída no cotidiano. A partir da análise de discursos presentes no dia a dia, este artigo pretende contribuir para uma compreensão mais acurada de uma particularidade sociocultural brasileira.

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Biografía del autor/a

Francisco de Freitas Leite, URCA
Doutor em Linguística. Professor Adjunto do Departamento de Línguas e Literaturas da URCA, Crato/CE
Maria Regina Baracuhy, UFPB
Doutora em Linguística. Professora Associada do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e do Programa de Pós-graduação em Linguística da UFPB, João Pessoa/PB.
Edson Soares Martins, URCA
Doutor em Letras. Professor Adjunto do Departamento de Línguas e Literaturas da URCA, Crato/CE.
Publicado
2016-12-17
Cómo citar
Leite, F. de F., Baracuhy, M. R., & Martins, E. S. (2016). Memória e interdição da palavra proibida macaco em regiões de cangaço. Dialogos, 20(2), 150 - 161. Recuperado a partir de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/34572