RENDIMENTO O RENDIMENTO MÉDIO AGRÍCOLA E O REGIME DE CHUVAS NO ESTADO DA PARAÍBA

  • José Carlos Araújo Amarante Universidade Federal da Paraíba
  • Otoniel Rodrigues dos Anjos Júnior Universidade Federal da Paraíba
  • Ivan Targino Moreira Universidade Federal da Paraíba
  • Patrícia Araújo Amarante Universidade Federal da Paraíba
Palavras-chave: Rendimento agrícola. Pluviosidade. Paraiba.

Resumo

A presente pesquisa analisa a relação entre rendimento médio das lavouras permanentes e a pluviosidade municipal na Paraíba no ano de 2014. Para tanto, utiliza-se dados oriundos do IBGE. A partir da AEDE, constata-se indícios de concentração espacial no rendimento médio por hectare. Portanto, tal rendimento pode estar sofrendo com o efeito do contágio em seu processo de espalhamento no espaço. Destaca-se que tanto na forma univariada quanto multivariada os indicadores globais e locais apresentaram indícios de dados espacialmente correlacionados. Salienta-se que o modelo SEM estimado por MGM mostrou-se o mais adequado para modelar tal problema. Com exceção da dummy agreste, todas as variáveis explicativas (pluviosidade, rendimento da lavoura temporária, rebanho por hectare, dummy Borborema e dummy Sertão) mostram-se significantes para explicar o rendimento médio da lavoura permanente por hectare no Estado da Paraíba.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA, E. Econometria espacial aplicada. Editora Alínea, Campinas, São Paulo, 2012.

ALMEIDA. E. S.; PEROBELLI, F. S.; FERREIRA, P. G. C. Existe convergência espacial da produtividade agrícola no Brasil?RER, Rio de Janeiro, vol. 46, nº 01, p. 031-052, impressa em abril 2008.

ANSELIN, L. Exploratory spatial data analysis and geographic information systems. In: PAINHO, M. (Ed.) New tools for spatial analysis: proceedings of the workshop. Luxemburgo: Euro Stat, p.45-54, 1994.

ANSELIN, L. (2005). Exploring Spatial Data with GeoDa: a Workbook. Uni- versity of Illinois, Urbana-Champaign.

ANSELIN, L. Local indicator of spatial association – LISA. Geographical Analysis, v.27, n3, p.93-115, 1995.

ANSELIN, L. Spacial externalities, spacial multipliers and spacial econometrics. International Regional Science Review, v.26, n.3, 2003.

ANSELIN, L. Spatial Econometrics: Methods and Models. Kluwer Academic Publishers. Dordrecht, Netherlands, 1999.

ANSELIN, L. Spatial Econometrics: Methods and Models. Kluwer Academic Publishers. Dordrecht, Netherlands, 1999.

ANSELIN, Luc. Spatial Econometrics: Methods and Models. KluwerAcademicPublishers, 1988.

BARRETO, R. C. S.; ALMEIDA, E. S. RESR, Piracicaba, SP, vol. 47, nº 03, p. 719-737, outubro 2009.

BAUMONT, C. Spatial effects in housing price models. Do housing prices capitalize urban development policies in the agglomeration of Dijon (1999).Document de travail - Economie 2004-04, LEG -Laboratoire d'Economie et de Gestion, CNRS UMR 5118, Université de Bourgogne, 2004.

CASTRO, L. S.; ALMEIDA E. S.; LIMA, J. E. A convergência espacial da produtividade de soja no Brasil: o caso das regiões Centro-Oeste e Sul. Espacios. Vol. 36 (Nº 21) Año 2015. Pág. 20.

DARMOFAL, D. Spatial econometrics and political science. In: Annual Meeting of the Southern Political Science Association, Atlanta, GA, 2006.

FELEMA J.; RAIHER A. P.; FERREIRA, C. R. Agropecuária Brasileira: desempenho regional e determinantes de produtividade RESR, Piracicaba-SP, Vol. 51, Nº 3, p. 555-574, Jul/Set 2013 – Impressa em outubro de 2013.

FOTHERINGHAM, A. S.; BRUNSDON, C. e CHARLTON, M. E. Geographically Weighted Regression: The Analysis of Spatially Varying Relationships. Chichester, Wiley, 2002.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Pecuária Municipal. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Produção Agrícola Municipal. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br.

JOHNSTON, B.F.; MELLOR, J.W. The role of agriculture in economic development. American Economic Review, vol. 51, n.4, p. 566-93, 1961.

KELEJIAN, Harry H..; PRUCHA, Ingmar R. A generalized spatial two-stage least squares procedure for estimating a spatial autoregressive model with autoregressive disturbances. J. Real State Finance Econ., Dordrecht, v.17, n.1, p.99-121, 1998.

KELEJIAN, Harry H.; PRUCHA, Ingmar R. forthcoming. Specification and Estimation of Spatial Autoregressive Models with Autoregressive and Heteroskedastic Disturbances. Journal of Econometrics, Amsterdam, v. 157, n.1, p. 53-67, 2010.

LESAGE, J.; PACE, R. K. Introduction to Spatial Econometrics, CRC Press, 2009.
MORAN, P. A. P. The interpretation of statistical maps. Journal of the Royal Statistical Society B, 10:243-251, 1948.

MOREIRA, I. T.; MOREIRA, E. R. F. De território de exploração a território de esperança: organização agrária e resistência camponesa no semi-árido paraibano. Revista NERA (UNESP), v. Ano 10, p. 72-93, 2007.

MOREIRA, I. T.; MOREIRA, E. R. F.; ARAÚJO, N. M. Desempenho da agropecuária paraibana na década de 2000. Okara: Geografia em Debate (UFPB), v. 8, p. 271-293, 2014.

PEIXOTO, B. T. Criminalidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte: Uma Análise Espacial. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), Belo Horizonte, 2004.
Como Citar
Araújo Amarante, J. C., Rodrigues dos Anjos Júnior, O., Targino Moreira, I., & Araújo Amarante, P. (1). RENDIMENTO O RENDIMENTO MÉDIO AGRÍCOLA E O REGIME DE CHUVAS NO ESTADO DA PARAÍBA. A Economia Em Revista - AERE, 28(3). Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EconRev/article/view/56165