MATERNIDADE SOLO E INTERAÇÕES DE GÊNERO
FATORES AGRAVANTES DAS DESIGUALDADES SALARIAIS NO BRASIL?
Palavras-chave:
Maternidade Solo; Mercado de Trabalho; Gênero; Discriminação
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos da maternidade solo e das interseccionalidades de gênero sobre os rendimentos no mercado de trabalho no Brasil. A partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2019, estimaram-se as regressões quantílicas e as decomposições salariais de Oaxaca-Blinder e Recentered Influence Function -RIF. As principais constatações são as de que as mães solo sofrem penalidades salariais em relação às não mães e aos homens. A interação entre os fatores identitários, mulher, mãe e mãe solo, modifica as relações de gênero. A maternidade solo agrava as já reconhecidas desigualdades salariais entre os sexos, e mantém o nível de discriminação de sexo, que se elevam nos mais altos níveis de rendimentos. É, portanto, contraproducente considerar as mães como categoria homogênea no mercado de trabalho, a partir da qual as ações públicas e privadas devem estar assentadas no país.
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Referências
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Publicado
2022-10-25
Como Citar
Souza, S. de C. I. de, Franco, J. G., & Gomes, M. R. (2022). MATERNIDADE SOLO E INTERAÇÕES DE GÊNERO. A Economia Em Revista - AERE, 30(3), 17. https://doi.org/10.4025/econrev.v30i3.65528
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