Volatilidade cambial: um obstáculo à coordenação de políticas macroeconômicas no Mercosul

  • Daniel da Silva Barros UEL

Resumen

Este artigo tem por objetivo discutir a questão da coordenação das políticas macroeconômicas no contexto do Mercosul, com foco específico na análise dos efeitos da volatilidade cambial sobre a evolução do comércio intra-regional e sobre a adoção de medidas visando a coordenação macroeconômica na região. As análises se basearam na relação entre o comércio e a volatilidade cambial de países membros do Mercosul, especificamente Brasil e Argentina. Pode-se afirmar que, ao longo do período analisado, as moedas desses dois países apresentaram volatilidade cambial que se constituiu tanto um obstáculo como uma ameaça para o aprofundamento do processo de integração regional. As turbulências macroeconômicas e os programas de ajuste macroeconômico executados pelo Brasil e pela Argentina produziram flutuações cambiais que impediram maior crescimento do comércio intra-bloco. Portanto, Para o Mercosul progredir na integração econômica, é essencial que disponha de mecanismos de coordenação de políticas cambiais, ou estará fadado a continuar sendo uma instituição que existe de direito, mas que de fato não causa impacto positivo de expansão e crescimento econômico no conjunto dos seus membros.

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Biografía del autor/a

Daniel da Silva Barros, UEL
Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Paraíba (1985), mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Estadual da Maringá (2001) e doutorado em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: microeconomia, mercado de capitais, análise de investimentos e estratégias empresariais.
Publicado
2011-10-26
Cómo citar
Barros, D. da S. (2011). Volatilidade cambial: um obstáculo à coordenação de políticas macroeconômicas no Mercosul. A Economia Em Revista - AERE, 17(1), 31-40. https://doi.org/10.4025/aere.v17i1.13065
Sección
Artigos