A dinâmica da dívida externa no período 1995/2010

  • ODIRLEI FERNANDO DAL MORO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
  • JOAQUIM MIGUEL COUTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Palavras-chave: Dívida Externa Bruta, Dívida Externa Líquida, Reservas Internacionais, Balanço de Pagamentos.

Resumo

Nos primeiros anos da década de 1990, a abertura financeira e a renegociação da dívida em 1994, dentre outras questões, favoreceram diretamente no sucesso do Plano Real. Dentro desse contexto, o crescimento da dívida externa brasileira no período 1995/1998 foi extremamente importante para viabilizar a estabilização de preços. Todavia, na fase 1999/2010, o comportamento da dívida externa no sentido de fechamento do balanço de pagamentos não foi tão significativo quanto no período 1995/1998. A partir de 2007, mesmo com a elevação da dívida externa bruta, o Brasil tornou-se credor em moeda estrangeira, pelo fato de as reservas internacionais terem expandido mais que a dívida externa bruta. Todavia, essa “credibilidade” foi conquistada por meio de recursos da conta financeira do balanço de pagamentos e não dos saldos em transações correntes, não isentando, portanto, a economia brasileira de choques adversos. Nesse sentido, foram desenvolvidas análises procurando mostrar o comportamento da dívida externa bruta e da dívida externa líquida, sempre contrapondo com os saldos do balanço de pagamentos. Para tais propósitos, foram utilizados tabelas e gráficos comparativos envolvendo a dívida externa bruta, dívida externa pública e privada, bem como as reservas internacionais.

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Biografia do Autor

ODIRLEI FERNANDO DAL MORO, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ECONOMIA
JOAQUIM MIGUEL COUTO, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Nos primeiros anos da década de 1990, a abertura financeira e a renegociação da dívida em 1994, dentre outras questões, favoreceram diretamente no sucesso do Plano Real. Dentro desse contexto, o crescimento da dívida externa brasileira no período 1995/1998 foi extremamente importante para viabilizar a estabilização de preços. Todavia, na fase 1999/2010, o comportamento da dívida externa no sentido de fechamento do balanço de pagamentos não foi tão significativo quanto no período 1995/1998. A partir de 2007, mesmo com a elevação da dívida externa bruta, o Brasil tornou-se credor em moeda estrangeira, pelo fato de as reservas internacionais terem expandido mais que a dívida externa bruta. Todavia, essa “credibilidade” foi conquistada por meio de recursos da conta financeira do balanço de pagamentos e não dos saldos em transações correntes, não isentando, portanto, a economia brasileira de choques adversos. Nesse sentido, foram desenvolvidas análises procurando mostrar o comportamento da dívida externa bruta e da dívida externa líquida, sempre contrapondo com os saldos do balanço de pagamentos. Para tais propósitos, foram utilizados tabelas e gráficos comparativos envolvendo a dívida externa bruta, dívida externa pública e privada, bem como as reservas internacionais.

Publicado
2016-06-13
Como Citar
DAL MORO, O. F., & COUTO, J. M. (2016). A dinâmica da dívida externa no período 1995/2010. A Economia Em Revista - AERE, 23(1), 34-47. https://doi.org/10.4025/aere.v23i1.24561
Seção
Artigos