Bases de mensuração de ativos e passivos: análise de correspondência dos anos de 2006 e 2010

  • Joyce Menezes da Fonseca Tonin UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Sayuri UnoKi de Azevedo Universidade Federal do Paraná
  • Romualdo Douglas Colauto Universidade Federal do Paraná
  • Ilse Maria Beuren Universidade Federal do Paraná

Résumé

O estudo objetiva identificar as bases de mensuração das contas do Ativo e do Passivo evidenciadas nas Notas Explicativas de 2006 e 2010 nas maiores empresas brasileiras de capital aberto listadas na Revista Exame - Melhores e Maiores de 2011. O estudo em uma amostra intencional de 30 empresas delineia-se como descritivo, com aplicação da Análise de Conteúdo para categorizar os dados necessários para as inferências e Análise de Correspondência (ANACOR) para associar a evidenciação das bases de mensuração das contas do ativo e do passivo de 2006 a 2010. Os resultados apresentados com o teste χ2 demonstram que as rubricas contábeis Aplicações Financeiras, Estoques e Investimentos não apresentaram diferença significativa, portanto sem mudanças nas bases de mensuração. Prevaleceu o Custo Corrente para as Aplicações Financeiras, Custo Histórico e o Valor Realizável para os Estoques e o Método da Equivalência Patrimonial para os Investimentos, mesmo este sendo um método de contabilização e não base de mensuração de ativos. As demais contas apresentaram diferença estatisticamente significativa entre as bases de mensuração, sendo o conceito de Valor Justo o vetor das mudanças de um período para outro. Conclui-se que as empresas mudaram substancialmente as bases de mensuração das contas do Ativo e do Passivo de 2006 para 2010, apesar do pouco tempo de reformulação da Lei n° 6.404/1976.

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Biographie de l'auteur

Joyce Menezes da Fonseca Tonin, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Universidade Estadual de Maringá

Publiée
2013-05-03
Comment citer
Tonin, J. M. da F., Azevedo, S. U. de, Colauto, R. D., & Beuren, I. M. (2013). Bases de mensuração de ativos e passivos: análise de correspondência dos anos de 2006 e 2010. Enfoque: Reflexão Contábil, 32(1), 93-108. https://doi.org/10.4025/enfoque.v32i1.17089
Rubrique
Artigos Originais