Conservadorismo contábil e a adoção das IFRS: evidências em empresas brasileiras familiares e não familiares

  • André Gobette Santana Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR
  • Roberto Carlos Klann Doutor em Ciências Contábeis e Administração pela FURB. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau
Palavras-chave: Conservadorismo Contábil. Empresas Familiares. IFRS.

Resumo

O presente estudo tem como objetivo verificar a influência da convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas contábeis internacionais no conservadorismo contábil de empresas brasileiras familiares e não familiares. Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e apoiada em pesquisa
documental foi desenvolvida para tal. Para medir o conservadorismo condicional foi utilizado o modelo de Ball e Shivakumar (2005). A amostra compreendeu 315 empresas no período de 2003 a 2012, dividida em familiares e não familiares. Entre as técnicas estatísticas utilizadas na análise dos dados destacam-se a análise de dados em painel, teste LM de Breusch-Pagan, teste VIF, correção de White e teste de Durbin-Watson. Os resultados empíricos do estudo rejeitaram a hipótese de que a convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas contábeis internacionais influenciou o nível de conservadorismo contábil de empresas brasileiras, o que foi observado tanto na amostra total quanto na subamostra de empresas não familiares. Somente para empresas familiares tal confirmação estatística foi possível. Assim, conclui-se que há evidencias de que a adoção das IFRS resultou em uma elevação do nível de conservadorismo contábil verificado nos relatórios de empresas brasileiras de controle familiar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Gobette Santana, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Mestre em Ciências Contábeis pela FURB. Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Roberto Carlos Klann, Doutor em Ciências Contábeis e Administração pela FURB. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau
Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau.
Publicado
2016-05-20
Como Citar
Santana, A. G., & Klann, R. C. (2016). Conservadorismo contábil e a adoção das IFRS: evidências em empresas brasileiras familiares e não familiares. Enfoque: Reflexão Contábil, 35(1), 35-53. https://doi.org/10.4025/enfoque.v35i1.29417
Seção
Artigos Originais