Teoria contingencial e intangibilidade: um estudo nas empresas listadas na BM&FBovespa
Resumo
Com base na Teoria Contingencial e nos preceitos da Visão Baseada em Recursos (VBR), que considera os ativos intangíveis como recursos estratégicos, o presente estudo tem como objetivo geral investigar a influência de fatores contingenciais nos indicadores de intangibilidade das empresas de capital aberto do Brasil listadas na BM&FBovespa. Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, que reúne uma amostra de 181 empresas. A coleta dos dados, referentes ao exercício social de 2014, tem origem em duas fontes: Economática®, para o cálculo dos indicadores de intangibilidade; e o website da BM&FBovespa, para identificação das variáveis contingenciais eleitas para o estudo. Fez-se uso da regressão linear múltipla, considerando-se como variável dependente os indicadores de intangibilidade (grau de intangibilidade, Q de Tobin, investimento em ativos intangíveis, representatividade dos intangíveis no ativo total, representatividade dos intangíveis no ativo não circulante) e como variáveis independentes os fatores contingenciais ambiente, idade e tamanho. Além disso, foram utilizadas as variáveis de controle endividamento e liquidez corrente, para controlar o modelo, com o objetivo de se verificar o efeito limitador, para o endividamento, e o influenciador, para a liquidez corrente. Os resultados demonstram que as variáveis contingenciais tamanho e ambiente podem, de certa forma, influenciar os níveis de intangibilidade das empresas brasileiras, o que sugere consonância com os pressupostos da Teoria Contingencial e da VBR. Observou-se ainda que, quando adicionadas as variáveis de controle, os modelos econométricos não apresentaram diferenças expressivas nos níveis de intangibilidade.
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