<b>A percepção dos auditores quanto à utilização dos red flags nas principais empresas de auditoria brasileiras</b> - doi: 10.4025/enfoque.v27i2.6172
Resumo
O ambiente organizacional está cada vez mais suscetível a fraudes e a escândalos de ordem financeira. Uma das formas de promover maior transparência e a confiança nos demonstrativos contábeis é a utilização dos red flags. Assim, este estudo objetiva investigar a percepção de profissionais das principais empresas de auditoria associadas ao IBRACON, quanto à utilização dos red flags como identificadores do grau de risco de fraude nas demonstrações contábeis. Para a consecução do objetivo proposto, um estudo multicasos é realizado, a partir de uma perspectiva descritiva, com abordagem qualitativa-quantitativa do problema. Os dados foram obtidos por meio de questionários, onde se buscou identificar os graus de risco “máximo”, “alto”, “moderado” “baixo” e “nenhum risco”, utilizando 45 red flags definidos como sinais de alerta que auxiliam no mapeamento do ambiente fraudulento. Como resultado obteve-se: o grau de risco “moderado” representa um quinto dos sinais de alerta analisados, o grau de risco “baixo” menos de 1,0%, o grau de risco “nenhum risco” não foi identificado, o grau de risco “alto” destacou-se por representar 58,0% dos sinais de alerta analisados, seguido do grau de risco “máximo” representando 18,0%. Constatou-se também que mesmo com a implantação da Lei Sarbanes-Oxley, o risco de fraude ainda é preocupante na visão dos respondentes, despertando olhares em função de trazer alto custo para as empresas e mercado acionário. Nessa perspectiva, destaca-se a importância de mapear o ambiente fraudulento por meio dos red flags com vistas à gestão e ao combate dos riscos de fraude.Downloads
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