CORRELAÇÃO MORFOESTRUTURAL DA REDE DE DRENAGEM NA BACIA DO ALTO CURSO DO RIO PITANGUI – PARANÁ

  • Karen Aparecida de Oliveira Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Maria Ligia Cassol Pinto Universidade Estadual de Ponta Grossa
Palavras-chave: Rede de drenagem, Morfometria, Perfil longitudinal, Morfoestrutural,

Resumo

O presente artigo tem por objetivo mostrar a correlação entre a morfometria da drenagem e a morfotectônica na bacia do Alto curso do Rio Pitangui, que está localizada na transição do Primeiro com o Segundo Planalto Paranaense. Foram utilizadas as cartas topográficas de Abapã e Passo do Pupo para obter os índices morfométricos e definir o Fator de Assimetria, Fator de Assimetria Topográfica Transversa, Relação Declividade-Extensão e perfil longitudinal. O Rio Pitangui é considerado como antecedente, tendo um forte controle estrutural e tectônico que influenciam diretamente na forma da bacia hidrográfica, sendo está alongada no sentido NE-SW, apresenta o canal principal entalhado e encaixado em lineamentos estruturais em algumas áreas, e em outras áreas apresenta extensas planícies de inundação. A característica principal do canal principal é representada pelo desajuste longitudinal, e a aplicação do índice de gradiente possibilitou a detecção de 6 trechos com gradientes anômalos distribuídos ao longo do alto e médio curso fluvial, que apresentaram anomalias de 2º ordem associadas a mudanças litológicas, lineamentos do relevo e encontro de tributários significativos.

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Biografia do Autor

Karen Aparecida de Oliveira, Universidade Estadual de Ponta Grossa
Geógrafa. Mestre em Gestão do Território pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Maria Ligia Cassol Pinto, Universidade Estadual de Ponta Grossa
Professora Doutora do Departamento de Geociências e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Publicado
2015-10-18
Seção
Artigos