E-TERRITÓRIO: REFLEXÕES PRELIMINARES SOBRE REDES SOCIAIS VIRTUAIS E MUDANÇAS TERRITORIAIS

  • Maria Cristina Rangel Universidade Estadual de Santa Cruz e Universidade Estadual de Maringá
  • Celene Tonella Universidade Estadual de Maringá

Résumé

Ocupe Wall Street (nos Estados Unidos), Primavera Árabe (nos países do Oriente Médio e Norte da África), Jornadas de Junho (no Brasil) são megamovimentos sociais que saíram das redes sociais virtuais, como o Twitter e o Facebook, ganharam as ruas, foram colocados sob os holofotes da grande mídia e afetaram as relações de poder, as agendas políticas e os territórios. Entretanto, outros movimentos originados na internet, de menor porte e de repercussão mais local, estão dando novos arranjos aos jogos do poder e ao território regional. Nosso objetivo nesse artigo é fazer uma reflexão teórico-prática introdutória sobre o que denominamos como e-territórios, lugares virtuais onde pessoas com referenciais históricos, interesses territoriais, projetos regionais e construções de identidades comuns se encontram para dominar determinado território concreto. Esta ideia foi aventada devido ao uso da lista de discussão Lista do Cacau (cacau-l@listas.unicamp.br) como material discursivo durante a confecção de uma tese de doutorado. Os e-territórios “em nuvem” fazem com que os recortes territoriais reais adquiram novos componentes materiais e imateriais, de longe e de perto, irrompendo a necessidade de reflexões que possam desvendar as construções dos recortes geográficos na atualidade.

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Bibliographies de l'auteur

Maria Cristina Rangel, Universidade Estadual de Santa Cruz e Universidade Estadual de Maringá
Professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Mestre em Geografia Humana pela Universidadede São Paulo (USP) e Dourora em Geografia Política, pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia daUniversidade Estadual de Maringá (UEM).
Celene Tonella, Universidade Estadual de Maringá

Professora dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Geografia da UEM. Mestre em Ciência
Política pela Unicamp. Doutora em História pela UNESP. Pós-Doutorado em Ciências Sociais pela PUC-SP.
Pesquisadora da Rede Observatório das Metrópoles e Bolsista Produtividade da Fundação Araucária.

Publiée
2014-12-08
Rubrique
Artigos