MEIO AMBIENTE DEVASTADO COMO PROBLEMA DE CONHECIMENTO GEOGRÁFICO: “DISSOCIAÇÃO MÍTICA” COMO MODO DE VIDA OCIDENTAL

  • Zairo Carlos da Silva Pinheiro Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Palavras-chave: Meio ambiente, Mitologia, Ocidente, Desenvolvimento,

Resumo

O presente texto de cunho teórico parte da suposição de que há uma lógica mítica, de base bíblica, a qual fundamenta o que comumente se chama de “crise ambiental”, ou da “natureza”. A iluminação dessa problemática não é nova, porém não levada muito em conta nos debates relacionados ao meio ambiente, na obra de Joseph Campbell. Se há uma devastação da “natureza” ou “crise”, esta deve ser enfrentada como algo peculiar ao modo de vida ocidental enquanto “dissociação mítica” desse mesmo modo de vida, e não como algo alienígena, ou ainda, como fruto de um itinerário determinista do espaço. Sugere-se também, que as “reações”, como os projetos de desenvolvimento regional no estado de Rondônia, são corolários desse modo sob a “dissociação mítica”. Para sugerir tais interpretações, o texto se volta para a análise que parte do estudo da mitologia, como também da teoria da Geografia humanista. Nesse sentido, o conhecimento sobre o desenvolvimento regional, no caso estudado, amplia-se para além de um determinismo, seja econômico ou político e, estes passam a serem vistos como corolário dessa mesma reação vista como “dissociação mítica” que é como o modo de vida ocidental se formatou.

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Biografia do Autor

Zairo Carlos da Silva Pinheiro, Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), câmpus de Rolim de Moura.
Publicado
2015-10-18
Seção
Artigos