CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA E SUA EXPANSÃO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Palavras-chave:
Geografia da saúde, Epidemiologia, Migração
Resumo
Compreender os aspectos epidemiológicos atuais da distribuição territorial da leishmaniose tegumentar americana (LTA) no território brasileiro requer caracterizar os fatores migracionais históricos, de cunho regional, que intervieram na transmissão da doença entre 1980 a 2010. Pela análise dos casos importados segundo Sistema de Informação de Agravos de Notificações – SINAN e principais fenômenos migratórios históricos no Brasil neste período, destaca-se a expansão territorial da doença direcionada pela difusão a partir de áreas com alta prevalência em escala regional (ciclos econômicos) ou local (pendular refluxo). Na área de estudo, a extensão e severidade da doença variam pelo endemismo ou ocorrência esporádica, com condições ecológicas específicas nas diferentes regiões geográficas brasileiras. O percurso da epidemia pode ser associado a nível regional e local, com intensidade de fluxos em diferentes períodos históricos, em áreas consideradas endêmicas. Fatores demográficos e econômicos estão diretamente relacionados com risco de infecção na área de estudo, observável dentro de um determinado contexto histórico. Estudos geográficos representam valiosos subsídios para compreensão epidemiológica e planejamento de atividades de saúde pública.Downloads
Não há dados estatísticos.