MOBILIDADE E XENOFOBIA: CONSIDERAÇÕES DA GEOGRAFIA À PSICANÁLISE

  • Alexandre Luís Ponce Martins Universidade Estadual de Maringá
  • Vivian Rafaella Prestes Professora da Faculdade Metropolitana de Maringá e Universidade Paranaense
Palavras-chave: Preconceito, Etnocentrismo, Geografia, Psicologia

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discorrer quanto a questões teóricas referentes a distintas interpretações disciplinares a respeito do conceito de xenofobia. Objetiva-se justificar a presença de várias interferências na interpretação do vocábulo, tendo em vista os pressupostos geográficos, sociais, econômicos e psicanalíticos que atuam significativamente no atual meio social. A priori, por meio de uma revisão bibliográfica, discorre-se quanto aos convencionalismos presentes no decorrer da história, isto é, tratou-se brevemente a questão na antiguidade, no mercantilismo e nos séculos XVIII e XIX. Para tal, caracterizou-se as relações xenofóbicas a partir de dois recortes, o primeiro tange aspectos socioespaciais e o segundo, com interpretações da psicanálise. É uma temática justificável, uma vez que o termo tem como base pré-conceitos, e estas circunstâncias influenciam nos rumos geopolíticos da questão migratória. As consequências das políticas públicas, e do comportamento cultural de determinado grupo social, podem implicar em precarização de qualidade de vida dos indivíduos alóctones, principalmente aqueles pertencentes a locais periféricos economicamente. Desta forma, apresenta-se uma abordagem simplificada quanto à xenofobia e a construção do preconceito contra o outro, a partir de outras interpretações além da questão geográfica, sendo estas abrangidas pela análise sociológica, econômica e psicanalítica.

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Biografia do Autor

Alexandre Luís Ponce Martins, Universidade Estadual de Maringá

Doutorando do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá

Bolsista Capes-Fundação Araucária

Vivian Rafaella Prestes, Professora da Faculdade Metropolitana de Maringá e Universidade Paranaense

Mestra em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá

Publicado
2017-08-03
Seção
Artigos