MOBILIDADE E XENOFOBIA: CONSIDERAÇÕES DA GEOGRAFIA À PSICANÁLISE
Palavras-chave:
Preconceito, Etnocentrismo, Geografia, Psicologia
Resumo
O presente artigo tem como objetivo discorrer quanto a questões teóricas referentes a distintas interpretações disciplinares a respeito do conceito de xenofobia. Objetiva-se justificar a presença de várias interferências na interpretação do vocábulo, tendo em vista os pressupostos geográficos, sociais, econômicos e psicanalíticos que atuam significativamente no atual meio social. A priori, por meio de uma revisão bibliográfica, discorre-se quanto aos convencionalismos presentes no decorrer da história, isto é, tratou-se brevemente a questão na antiguidade, no mercantilismo e nos séculos XVIII e XIX. Para tal, caracterizou-se as relações xenofóbicas a partir de dois recortes, o primeiro tange aspectos socioespaciais e o segundo, com interpretações da psicanálise. É uma temática justificável, uma vez que o termo tem como base pré-conceitos, e estas circunstâncias influenciam nos rumos geopolíticos da questão migratória. As consequências das políticas públicas, e do comportamento cultural de determinado grupo social, podem implicar em precarização de qualidade de vida dos indivíduos alóctones, principalmente aqueles pertencentes a locais periféricos economicamente. Desta forma, apresenta-se uma abordagem simplificada quanto à xenofobia e a construção do preconceito contra o outro, a partir de outras interpretações além da questão geográfica, sendo estas abrangidas pela análise sociológica, econômica e psicanalítica.Downloads
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