REFLEXÕES SOBRE O NEOTECTONISMO NO ESTADO DO PARANÁ

  • Idjarrury Gomes Firmino
  • Edison Fortes

Resumo

O Brasil, por muito tempo, foi tratado como um território atectônico, isso pelo fato de se encontrar sobre a região central da Placa Sul-Americana, distante das bordas ativas. Contudo, diversas evidências foram sendo reunidas que demonstram que o Brasil possui registros geológicos e geomorfológicos de atividade tectônica recente, sem falar nos inúmeros registros sísmicos diariamente registrados por sismógrafos dentro do território. Contudo, o Paraná ainda é um Estado que possui evidências pouco conclusivas de atividade neotectônica. Portanto, este artigo traz um reflexão sobre o assunto, onde são abordados os modelos de evolução estrutural da Bacia Sedimentar do Paraná e como os estudos sobre a neotectônica dentro do Estado ainda carecem de análises estruturais que sejam compatíveis com estes modelos. Embora alguns estudos já tenham avançado neste aspecto, a ausência de deformações em sedimentos Quaternários e a ausência de métodos de datação em zonas de falhas deixam lacunas sobre a neotectônica no Estado do Paraná. Também existem certas divergências nos modelos de paleotensões, que devem ser reavaliadas. Contudo, as diversas evidências de anomalias de relevo e drenagem que já foram registradas só podem ser explicadas por um tectonismo deformador mais recente.

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Biografia do Autor

Idjarrury Gomes Firmino
Possui graduação (2010) e mestrado (2016) em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atualmente é doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual de maringá (UEM) e integrante do GEMA (Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente). Tem experiência na área de Geografia Física, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia Estrutural, Fluvial e Neotectônica.
Publicado
2021-07-28
Seção
Artigos