PICHAÇÃO E PENDULARIDADE
O CASO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (RMBH-MG), BRASIL
Resumo
As metrópoles e a metropolização mesclam aspectos de integração física e simbólica (material e imaterial), de acordo com ligações principais. Isto influencia fluxos que envolvem pessoas e aspectos simbólicos/culturais. A pichação (sendo cultural) possibilita entender processos e formas urbanas, sendo um produto de agentes que se mesclam com os movimentos pendulares. Deste modo, o objetivo é analisar o deslocamento espacial dos pichadores que operam nos principais corredores de ligação entre Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Ibirité e Nova Lima, que foram destacados pela pendularidade. A metodologia foi baseada em coleta primária e secundária de dados, seus tratamentos e a elaboração de mapas e tabelas. Tem-se, assim, que os pichadores estão nas vias de maiores integrações e fluxos (seguindo hierarquias), principalmente pendulares, de transeuntes e ônibus, além das áreas com maiores quantidades de funções mistas. Destaca-se a possibilidade de utilização de um inovador e alternativo indicador de pendularidade: a pichação.