A INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA E O MERCADO DE IMÓVEIS EM MARINGÁ: SUPERVALORIZAÇÃO OU SUPEREXPLORAÇÃO?
Resumen
Atualmente, como é evidenciado por alguns autores, o espaço urbano não compreende apenas o espaço da cidade, e sim todo o território onde o espaço da cidade está inserido. Ser urbano, hoje, não significa necessariamente viver no espaço físico da cidade. O espaço da cidade é disputado entre grupos sociais, já que o acesso diferenciado a determinados bens, serviços, equipamentos ou amenidades permite o aumento da renda real via valorização do patrimônio imobiliário, assim como maior conforto material. O confrontamento de interesses diferenciados na apropriação de benefícios, em termos de geração de renda e obtenção de ganhos de origem produtiva e comercial e de melhores condições materiais e simbólicas de vida, acaba por caracterizar o espaço urbano como uma arena de lutas pelo espaço. Portanto, o presente trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão teórica, analisando e identificando as estratégias e ações utilizadas pelo mercado imobiliário para a (re)produção do espaço urbano maringaense, a partir da análise de um jornal de ofertas imobiliárias da Feira de Imóveis ocorrida em Maringá. Ressalta-se o papel do marketing imobiliário transformando a cidade como negócio. A cidade capitalista é o “locus” da concentração de várias transformações ocorridas com o decorrer do tempo, possuindo duas finalidades básicas: a exploração e, consequentemente, o lucro. Dessa forma, independentemente de quem ocupe seu espaço, este acaba se materializando em um determinado momento, cristalizando o ambiente construído, através de alianças políticas, relações de poder e troca.Descargas
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Publicado
2012-06-20
Número
Sección
Artigos
declaracao