O lugar da civilização e seu corpo sígnico territorial
Resumen
Este artigo fecha a trilogia sobre a especialidade das formas narrativas, publicada nos números anteriores desta revista. Iniciamos conceituando “civilização”, tratando da diferenciação entre civilização e cultura. Partindo do pressuposto de que toda a civilização ocorre em um espaço determinado, para tanto, tratamos do conceito de “lugar”, sinalizando uma forma de percepção deste a partir da deriva/transurbância. Este lugar visto na contemporaneidade apresenta um desdobramento, se tornando complexo na medida em que incorpora a dimensão virtual. Neste sentido, estabelecemos um diálogo com Roland Gori, discutindo a criação do homem numérico no contexto da sociedade da informação e controle. Na sequência tratamos da resistência a este sistema de controle, apresentando, resumidamente, a ação do grupo “anonimous”. A estrutura de reprodução das trocas de informação na sociedade globalizada passa pelas telas de TV`s, computadores, smarthphones, entre outros. Esta constatação nos levou à noção de “quadro plano”, que busca no racionalismo cartesiano um caminho explicativo, damos os primeiros passos aqui neste artigo para desvendar este processo. Enfim, busca-se compreender a construção histórica de uma narrativa territorial, tratando desde o homem primitivo até o cidadão de hoje.