A TERRITORIALIDADE DOS SIGNOS, DERIVA/TRANSURBÂNCIA E AS FORMAS DE ESPETACULARIZAÇÃO DA VIDA
Palavras-chave:
Urbano real, Deriva, Transurbância, Signos, Território
Resumo
Dando continuidade aos estudos iniciados no primeiro artigo da trilogia “A espacialidade das formas narrativas: entre ficção e realidade”, estudo intitulado “A narrativa e o contexto na produção dos Mosaicos Territoriais”. Temos que do primeiro artigo para este, transitamos de uma análise sobre a reprodução da narrativa e suas dimensões, trilhando um caminho para entender a lógica que reproduz o conhecimento na sociedade contemporânea, um conhecimento ideologizado. A questão da ideologia aparece e transita para este artigo fundamentada mais nos estudos semióticos de Umberto Eco e Michel Foucault. Para entender esta dimensão simbólica do espaço, buscamos a deriva e a transurbância como estratégia para a compreensão do que estamos denominando de urbano real. Partindo das ideias de Guy Debord e Francesco Careri é apresentado um breve histórico sobre a produção do espaço, desde o neolítico, considerando os percursos, as errâncias, as derivas e as transurbância como formas do homem se manifestar no espaço. Por último tratamos da ideia de “sociedade espetáculo” como forma crítica de perceber as estratégias do capital para criar uma ilusão do espaço vivido a partir das mídias e do mercado, ratificando com esta análise a importância da Deriva/Transurbância como forma crítica de apreensão do urbano real.Downloads
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