DERIVA/TRANSURBÂNCIA-DT, E DERIVA NA CLAUSURA-DC: A DIALÉTICA DA MOBILIDADE/IMOBILIDADE
Resumo
O objetivo deste artigo é ampliar a noção de deriva em várias escalas de percepção. A Deriva/Transurbância – DT, em uma escala mais ampla, e a Deriva na Clausura – DC, em uma escala mais restrita. O isolamento das pessoas, por conta da pandemia, foi o que nos motivou a trabalhar com a ideia de Deriva na Clausura – DC. Para tanto analisamos os trabalho de Guy Debord, Francesco Careri, Merlin Coverley, Edwin Valentine Mitchell, Anselmo Peres Aló, E ORLANDI, entre outros. Observou-se a deriva como o fio condutor da análise da relação Homem/Natureza. A reflexão sobre as potências humanas criativas, em escalas físicas distintas. Trata-se de uma revisão preliminar sobre este tema. Por fim, é apresentada a “análise do discurso” para a interpretação objetiva e subjetiva das derivas. A base para o desenvolvimento deste trabalho foi o curso de extensão “A mobilidade humana e seus percursos” ministrado no Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá. Das reuniões com o grupo de alunos, apareceu a ideia de Deriva na Clausura – DC, por conta do isolamento imposto pela pandemia, buscamos ampliar a possibilidade de “navegar” em espaços restritos de forma criativa e saudável.