FRONTEIRAS E MOBILIDADE HUMANA: UMA QUESTÃO DE DOMINAÇÃO IMPERIALISTA?

  • Margarete Frasson
  • Alexandre Luís Ponce Martins Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Fronteira, Imperialismo, Mobilidade humana

Resumo

As fronteiras apresentam-se ao capital como expressão de integração e ao migrante, como limite. Trata-se, de fato, de vários tipos de limites, estando estes marcados pelas novas formas de exploração e de exclusão, resultantes das relações imperialistas na política de expansão do capital. O trabalho apresenta como objetivo principal compreender a mobilidade humana na contemporaneidade, mobilidade delineada pela flexibilização do processo produtivo em nível mundial no final do século XX e início do século XXI. A metodologia de estudo utilizada se baseia em levantamento bibliográfico acompanhado de revisão teórico-conceitual. Aplica-se, como categoria de análise, a relação dos conceitos mobilidade, imperialismo e fronteira. O estudo, ao evidenciar as fronteiras, às quais o migrante se expõe no percurso da travessia para atingir a fronteira política do país de destino, e as criadas pelos desafios jurídicos, revela duas condições: a de cidadão de segunda classe e a de não cidadão, no processo de mobilidade humana, como uma das estratégias das relações imperialistas para a reprodução do capital.

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Publicado
2016-06-28
Seção
Mobilidade e Mobilização