Sepulturas e hierarquias sociais numa paróquia rural do Rio de Janeiro: Santo Antônio de Jacutinga entre o século XVIII e o início do XIX

  • Claudia Rodrigues Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
  • Vitor Cabral Colégio Teresiano – CAP/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-RJ
Palavras-chave: Morte católica, Sepulturas, Hierarquias sociais, Freguesia rural, Santo Antônio de Jacutinga/RJ

Resumo

Este artigo analisa a relação entre sepulturas, sepultamentos e hierarquias sociais entre os moradores livres e libertos da paróquia de Santo Antonio de Jacutinga, no Recôncavo da Guanabara/RJ, entre o século XVIII e início do XIX. Ao investigar as particularidades dos espaços destinados às sepulturas numa freguesia rural do Rio de Janeiro escravista, buscamos identificar de que forma as desigualdades e hierarquias presentes ao longo da vida numa sociedade que tinha como base características do Antigo Regime adaptado aos trópicos se expressavam por ocasião da morte e de um dos ritos mais importante da escatologia católica, que era o sepultamento em sagrado.

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Biografia do Autor

Claudia Rodrigues, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Doutora (em 2002) e Mestre (em 1995) em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Graduada em História pela mesma universidade (em 1991). Foi professora do ensino Básico entre 1988 e 2010. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Jovem Cientista Nosso Estado/FAPERJ: 2012-2015. É pesquisadora e líder do Grupo de Pesquisa do CNPq, Imagens da Morte: a morte e o morrer no mundo Ibero-Americano, sediado na UNIRIO; atuando também como pesquisadora dos grupos de Pesquisa do CNPQ: Identidades, Hierarquias e Mobilidade na América Ibérica, sediado na UFRRJ, e ECCLESIA: Grupo de Estudos de História da Igreja Católica no Brasil, sediado na UNIRIO. É Membro da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais - ABEC. Desenvolve estudos com ênfase em História do Brasil Colônia e Império, mais especificamente sobre: história da morte, costumes fúnebres, cemitérios, testamentos, secularização da morte, história da Igreja, religiosidades, escravidão e africanidade. Temas estes que aparecem publicados sob a forma de capítulos de livros e de artigos em diferentes revistas científicas, de nível nacional e internacional. Teve sua Dissertação de Mestrado e sua Tese de Doutorado premiadas, respectivamente, pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (em 1995) e pelo Arquivo Nacional (em 2003). É autora dos livros: Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradição e transformações fúnebres no Rio de Janeiro do século XIX (publicado pela Secretaria Municipal de Cultura/RJ, 1997) e Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro - séculos XVIII e XIX (publicado pelo Arquivo Nacional/RJ, 2005). Editora-chefe da Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer (ISSN 2525-3050)
Vitor Cabral, Colégio Teresiano – CAP/Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-RJ
Possui mestrado em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atua como professor de História do Ensino Médio no Colégio Teresiano CAP/PUC e no Colégio Miguel Couto. Também é professor de História do Ensino Fundamental no Município do Rio de Janeiro.
Publicado
2017-08-10
Como Citar
Rodrigues, C., & Cabral, V. (2017). Sepulturas e hierarquias sociais numa paróquia rural do Rio de Janeiro: Santo Antônio de Jacutinga entre o século XVIII e o início do XIX. Revista Brasileira De História Das Religiões, 10(29), 43-77. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v10i29.37939
Seção
CHAMADA TEMÁTICA