“Só aqui no Icó nós temos, uma festa bonita assim”: sacralização do espaço e da memória na festa do Senhor do Bonfim de Icó/Ce

  • Magno Francisco de Jesus Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Palavras-chave: Santuário, Senhor do Bonfim, Usos do passado, Memória

Resumo

Criada nos idos de 1749, a Festa do Senhor do Bonfim de Icó é considerada uma das mais expressivas manifestações de fé e o terceiro maior santuário do Ceará, após o de Nossa Senhora das Dores em Juazeiro do Norte e o de São Francisco das Chagas em Canindé. Trata-se, portanto, de uma festa que reúne cerca de trinta mil romeiros no primeiro dia do ano e mobiliza grande parte da população da mesorregião Centro-Sul Cearense. Neste artigo temos o objetivo de entender a sacralização do espaço e da memória, por meio dos usos do passado atrelados aos episódios centrais da Festa do Senhor do Bonfim. Para isso, foi utilizada como fonte os textos produzidos por historiadores memorialistas e escritos de divulgação do evento.

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Biografia do Autor

Magno Francisco de Jesus Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Professor Adjunto do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da UFRN. Doutor em História pela UFF. Integrante do Grupo de Pesquisa Teoria da História, Historiografia e História dos Espaços e do Laboratório de experimentação em História Social da UFRN.
Publicado
2017-12-23
Como Citar
Santos, M. F. de J. (2017). “Só aqui no Icó nós temos, uma festa bonita assim”: sacralização do espaço e da memória na festa do Senhor do Bonfim de Icó/Ce. Revista Brasileira De História Das Religiões, 10(30), 259-284. https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v10i30.36820
Seção
ARTIGOS LIVRES