Profile of human anti-rabies care related to accidents with wild animals from 2015 to 2019 in Teresina – PI

LAURO CESAR FEITOSA; Maria do Amparo Salmito Cavalcanti; Amanda de Oliveira Morais; Siluana Benvindo Ferreira; Águida Teresa Rabelo da  Silva; Veritha Maria  Gomes

doi:10.4025/revcivet.v12i1.67053

LAURO CESAR FEITOSA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Maria do Amparo Salmito Cavalcanti Fundação Municipal de Saúde de Teresina https://orcid.org/0000-0002-6208-847X
Amanda de Oliveira Morais Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-9317-1401
Siluana Benvindo Ferreira Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí https://orcid.org/0000-0001-6664-8131
Águida Teresa Rabelo da Silva Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-2085-2097
Veritha Maria Gomes Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0002-5777-7086

DOI: https://doi.org/10.4025/revcivet.v12i1.67053

Palavras-chave: vacinação antirábica, raiva, animais silvestres, saúde única

Resumo

A raiva humana é uma zoonose de notificação compulsória, de grande importância para a saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil dos atendimentos antirrábicos humanos decorrentes de acidentes com animais silvestres através de análises de 25.783 fichas do SINAN no município de Teresina-PI do período de 2015 a 2019. Dentre os resultados observou-se 758 acidentes com animais silvestres, com prevalência total de 2,93%, sendo 2,01% (94/4.673),4,24% (196/4.621), 3,04% (152/4.991), 3,1% (175/5.628) e 2,4% (141/5.870) em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019 respectivamente. As principais espécies envolvidas foram os primatas não humanos (52,13% - 395/758), das espécies Sapajus sp. e Callithrix jacchus. Quanto ao sexo 59% (445/758) dos pacientes eram do sexo masculino. A escolaridade mais frequente foi o ensino fundamental incompleto (14,90% - 14/94). 75,54% (71/94) residiam na zona urbana. A mordedura foi mais frequente (85%), com ferimentos únicos (65,09%), superficiais (55,32%) e em mãos/pés (43,44%), e em 77,65% dos casos foi indicado a sorovacinação, com taxa de abandono de 26,60% (25/94). Apesar da baixa prevalência, os acidentes com animais silvestres representam risco potencial de transmissão da raiva, devendo estes, serem também objeto das políticas de conscientização.

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Biografia do Autor

Maria do Amparo Salmito Cavalcanti, Fundação Municipal de Saúde de Teresina

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (1971), mestrado em Medicina Tropical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982) e doutorado em Medicina Tropical pela Fundação Oswaldo Cruz (1997). Atualmente é professor titular da Faculdade de Saúde Ciencias Humanas e Tecnologicas do Piaui, outro (especifique)medico - Intituto Doencas Tropicais Natan Portela e professor titular da Faculdade de Ciencias Medicas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Doenças Infecciosas e Parasitárias, atuando principalmente nos seguintes temas: coccidioidomycosis, epidemiologia, hiv, hiv/aids e esporotricose

Amanda de Oliveira Morais, Universidade Federal do Piauí

Discente do Curso de medicina Veterinária na Universidade Federal do Piauí

Águida Teresa Rabelo da Silva, Universidade Federal do Piauí

Discente do curso de Medicina Veterinária

Veritha Maria Gomes, Universidade Federal do Piauí

Discente do Curso de Medicina Veterinária Universidade Federal do Piauí

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