A UTILIZAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO POR MORDEDURA EM CÃO

  • Marcelo Fialho Mazzi Clínica Veterinária Planet Dog

Résumé

A Medicina Veterinária busca constantemente as mais variadas formas de tratamento que possibilitem a aceleração do processo de cicatrização de lesões nos pacientes, visando a redução do tempo de tratamento, a exposição excessiva a medicamentos bem como amenizando o sofrimento de pacientes e tutores. A oxigenoterapia hiperbárica veterinária ainda é desconhecida da maioria dos médicos veterinários no Brasil; é caracterizada como uma terapia auxiliar aos tratamentos convencionais, onde os pacientes são mantidos no interior de uma câmara hermeticamente fechada, com suprimento controlado de oxigênio a 100%, e submetidos a níveis de pressão acima da pressão atmosférica, por períodos de tempo e profundidades previamente estabelecidos exercendo assim a possibilidade de acelerar o processo cicatricial de feridas sendo um novo caminho a ser explorado nos tratamentos de pequenos animais. O presente trabalho relata o caso de uma canina fêmea, raça malinois de 4 anos vítima de ataque por mordedura, tratada com o auxilio da oxigenoterapia hiperbárica e a total remissão das lesões em 21 dias.

Téléchargements

Les données sur le téléchargement ne sont pas encore disponible.

Biographie de l'auteur

Marcelo Fialho Mazzi, Clínica Veterinária Planet Dog
Mécico Veterinário Hiperbarista

Références

ALBERNAZ.V.G.P.; FERREIRA.A.A.; CASTRO. J.L.C. Queimaduras térmicas em cães e gatos. Revista Veterinária e Zootecnia. 2015 set.; 22(3):322-334.

ANDRADE. S.; VIEIRA SANTOS. I.C.R. Oxigenoterapia hiperbárica para tratamento de feridas [publicação online]. Revista Gaúcha de Enfermagem; jun; 37(2). 2016 [acesso em 20 out 2018]. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/59257/37613>

ANTONIAZZI, P. Oxigenoterapia Hiperbárica e Mediadores Inflamatórios na Sepse. Prática Hospitalar •Ano IX •Nº 51 •Mai-Jun/2007 p. 29-33.

AUERBACH, P.S. Wilderness Medicine. Mosby: St. Louis, 2012. p. 2.277.

AUTHIER, S.; PAQUETTE, D.; LABRECQUE, O.; MESSIER, S. Comparison of susceptibility to antimicrobials of bacterial isolates from companion animals in veterinary diagnostic laboratory in Canada. Canadian Veterinary Journal, 47, 774-778. 2006.

BIONDO-SIMÕES, M.L.P.; ALCÂNTARA, E.M.; DALLAGNOL, J.C. Cicatrização de feridas: estudo comparativo em ratos hipertensos não tratados e tratados com inibidor da enzima conversora da angiotensina. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgia. v. 33, n.2, p.74-78. 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912006000200004.

BRITO, T. Tratamento coadjuvante com oxigenoterapia hiperbárica em pacientes grande queimados. Revista Brasileira de Queimaduras. 13(2):58-61. 2014.

CANDIDO, L.C. Nova Abordagem no Tratamento de Feridas. Ed. Senac Sp. p.128, 2001.

DIAS, M.D. Oxigenoterapia hiperbárica. Revista Diagnóstico & Tratamento. 14(3): p.168-171, 2009.

HABIF, T.P. Clinical Dermatology. Mosby Elsevier: Philadelphia, p.998, 2010.

HALLORAN, C.M. e SLAVIN, J.P. Pathophysiology of Wound Healing. Surgery (Oxford). The Medicine Publishing Company Ltd. 5(1): i-v. 2002.

JOEGE, S.A. e DANTAS, S.R.P.E. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Editora Atheneu, p.351, 2003.

JUNIOR, M.R. e MARRA, A.R. Quando indicar a oxigenoterapia Hiperbárica? Revista da Associação Medica Brasileira. v.50. n. 3, p.240, 2004.

JUNIOR, V. H.; NETO, M.F.C.; MENDES, A. L. Mordedura de animais (Selvagens e Domésticos) e Humanas. Revista de Patologias Tropicais Vol. 42 (1): p.13-19, 2013. http://dx.doi.org/10.5216/rpt.v42i1.23587

LACERDA, E.P.; SITNOVETER, E.L.; ALCANTARA, L.M.; LEITE, J.L., TREVIZAN, M.A.; MENDES, I.A.C. Atuação da Enfermagem no tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica. Revista Latino- Americana de Enfermagem. jan-fev 14(1), p.118-123, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n1/v14n1a16.pdf> acessado 22.out.2018.

MARCONDES, C.M. e LIMA, E.B. A oxigenoterapia Hiperbárica como tratamento complementar das Ulceras de membros inferiores. Revista de Angiologia e de Cirurgia Vascular- Regional Rio de Janeiro. 12(2): p54-60, 2003.

MENEZES, A.O.A.; DANOSO, M.T.V. Oxigenoterapia Hiperbárica: Uma contribuição para o tratamento de feridas. Revista Ciência e Saúde HMC- Ipatinga-Minas Gerais, n.2, p.23-31, 2017.

NETO, J.C.L. Considerações sobre a cicatrização e o tratamento de feridas cutâneas em equinos. 2003. Disponível em http://br.merial.com/pdf/arquivo8.pdf. Acesso em 10.dez.2015.

PORTO, G. G.; SOUZA, B. L. M;, SAMPAIO, D.O. Manejo de lesões por mordedura animal. Brazilian Journal of Oral and maxillofacial Surgery. Camaragibe v.13, n.4, p. 39-44 , 2013. ISSN 1679-5458

RABELO, R.C. Emergências de Pequenos Animais. Ed Elsevier, São Paulo, cap. 53, 2012.

SBMH- Sociedade Brasíleira de Medicina Hiperbárica. Diretrizes de Segurança Qualidade e Ética. 2017. Disponível em https://sbmh.com.br/wp-content/uploads/2018/04/DIRETRIZES-2016-2018-28-11-17-Revisada.pdf Acesso em 19 outubro. 2018

SOUSA, J. G. A. A Medicina Hiperbárica: Uma Especificidade da Medicina Naval. Revista Militar. 2006. Disponível em: www.revistamilitar.pt/artigo/119 Acesso em: 02 junho. 2018.

Publiée
2018-12-31
Comment citer
Mazzi, M. F. (2018). A UTILIZAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO POR MORDEDURA EM CÃO. Revista De Ciência Veterinária E Saúde Pública, 6(1), 239-250. https://doi.org/10.4025/revcivet.v6i1.43251
Rubrique
Relatos de Caso/Experiência