AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DO CONCRETO CELULAR ESPUMOSO PRODUZIDO COM SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO CIMENTO POR CINZAS DE CASCA DE ARROZ

Júlia Costa  Abdala; André Barroso Mourão; Júnia Nunes de  Paula; Lucas Thadeu da Silva  Ramos; Ivan Batista  Morais

doi:10.4025/revtecnol.v33i1.72542

Júlia Costa Abdala Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) https://orcid.org/0009-0009-8941-0367
André Barroso Mourão CEFET-MG
Júnia Nunes de Paula Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) https://orcid.org/0000-0002-8522-2627
Lucas Thadeu da Silva Ramos Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) https://orcid.org/0000-0001-5687-2252
Ivan Batista Morais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) https://orcid.org/0009-0004-7278-9730

DOI: https://doi.org/10.4025/revtecnol.v33i1.72542

Palavras-chave: Concreto celular espumoso, concreto leve, cinza de casca de arroz, sustentabilidade, cimento Portland

Resumo

O cimento Portland é, em massa, o produto manufaturado mais consumido no planeta e sua indústria é responsável por aproximadamente 7% do volume das emissões mundiais de CO₂ correspondentes à ação humana. A fabricação do principal componente do cimento, o clínquer, exige grande consumo de energia e queima de combustível, o que gera alta emissão de poluentes. O uso de materiais cimentícios suplementares (MCS) como substituição parcial ao cimento é uma alternativa eficaz para a redução do consumo do cimento. Cinzas residuais da atividade agrícola são boas alternativas de MCS e, dentre elas, há a cinza de casca de arroz (CCA). Logo, a presente pesquisa estudou os efeitos da introdução da CCA sobre as propriedades do concreto celular espumoso. Usou-se três dosagens de concreto: REF, CCA-10 e CCA-20, com 0%, 10% e 20% de substituição do cimento pela CCA, respectivamente, em massa. O desempenho mecânico após 7 dias de cura indica que os concretos com CCA podem ser usados para fins não estruturais, ao tempo que o desempenho após 21 dias indica que o traço CCA-10 enquadra-se como concreto leve estrutural. A adição da CCA reduziu o índice de absorção de água do concreto.

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Biografia do Autor

Júlia Costa Abdala, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

Cursando o Ensino Técnico em Edificações pelo CEFET-MG. Bolsista de Iniciação
Científica Júnior. Área de pesquisa: concreto celular espumoso com introdução de
resíduos agrícolas.

Júnia Nunes de Paula, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais
(1980), mestrado em Engenharia Civil pelo Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais (2009), doutorado em Engenharia de Estruturas pelo Programa de
pós-graduação em Engenharia de Estruturas da Universidade Federal de Minas
Gerais (2014). Tem experiência na Área de Engenharia Civil, com ênfase ensaios e
caracterização de materiais, avaliação para produção e desempenho de materiais com
vistas ao desenvolvimento sustentável, nanotecnologia aplicada aos materiais
cimentícios e cimentação de poços de petróleo. Professora do Departamento de
Engenharia Civil e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais.

Lucas Thadeu da Silva Ramos, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

Engenheiro Civil pelo CEFET-MG (2018). Bacharelado Sanduíche em Engenharia de
Transportes pela Edinburgh Napier University (2014-2015) Mestre em Engenharia Civil
pelo CEFET-MG (2021). Doutorando em Engenharia Civil pelo CEFET-MG (2023).
Técnico de laboratório no Departamento de Engenharia Civil do CEFET-MG. Professor
Voluntário no curso de Engenharia de Produção Civil do CEFET-MG (2023).
Pesquisador dos Materiais Inovadores Sustentáveis (MIS) do CEFET MG.
Coordenador no programa de extensão ATENA do Departamento de Engenharia Civil
do CEFET-MG. Orientador de projetos de Iniciação Científica no CEFET-MG.
Voluntário dos projetos de extensão do Programa de Estudos em Engenharia,

Sociedade e Tecnologia (PROGEST) como formador no curso de Gestão de Obras
(2016), Colaborador voluntário do projeto social internacional Operation Brésil (2009 e
2016). Consultor em Projetos de Infraestrutura, e de Enegenharia Civil. Áreas de
interesse: Building Energy Modeling, Arquitetura Bioclimática, Tecnologia das
construções, Segurança do trabalho, Materiais de construção, Eficiência Energética de
Edificações, Simulação computacionais, BIM, Construção Sustentável, Reuso de
materiais, Aplicações de resíduos e rejeitos, Engenharia de transportes, Urbanismo,
Planejamento. Principais publicações disponíveis em:
https://www.researchgate.net/profile/Lucas_Ramos5. Researcher ID: A-6432-2016.

Ivan Batista Morais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

Engenheiro Civil, Tecnólogo em Gestão Pública, técnico em Edificações e técnico em
Projetos Mecânicos. Possui Especialização em Gerenciamento de Projetos.
Atualmente é técnico de laboratório do CEFET-MG, Departamento de Engenharia
Civil, desde 2015. Coordenador de Laboratórios do Departamento de Engenharia Civil
do CEFET-MG (2016 a 2020). Ocupou cargo de chefia no Departamento de
Engenharia Civil (2021 a 2023).Tem experiência na área de Engenharia Civil, com
ênfase em Construção Civil, trabalhando na área desde 2005. Experiência em gestão
de laboratórios de Engenharia Civil.

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