REPRODUÇÃO INDUZIDA DO DOURADO (<em>Salminus maxillosus</em> Valenciennes, 1849), NA ESTAÇÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL DE VOLTA GRANDE-Cemig/EPDA-VG

  • Edelvim Dumont-Neto CEMIG
  • Afonso Pelli CEMIG
  • Renes Otávio de Freitas CEMIG
  • Caissor Lemos da Costa CEMIG
  • Norma Dulce de Campos Barbosa CEMIG
Palavras-chave: reprodução induzida, Salminus maxillosus, cultivo semi-intensivo

Resumo

Foram trabalhados, na EPDA-VG, onze (11) reprodutores (5 fêmeas e 6 machos), com peso total de 18,6kg, dos quais 9,9kg eram de fêmeas. As fêmeas, durante a seleção, apresentaram abdome bastante volumoso, com papila genital avermelhada e os machos fluíam esperma abundantemente, apresentando espículas na nadadeira anal. Foram gastos, no total, 134 mg de hipófise de carpa comum, utilizando-se três doses para fêmeas e machos (0,25 - 0,5 - 5,0 mg de hipófises secas/kg de peso vivo), aplicadas na musculatura abaixo da nadadeira dorsal, usando 0,1 ml de soro fisiológico, por kg de peso corporal, como solvente. O intervalo entre as doses foi de 24 h e 12 h. Com a hora-grau variando entre 123 e 153 após a última dose, obteve-se uma eficiência à indução hormonal de 100%, sendo incubados 1.123 g de ovos, com taxa de fertilização média de 73%, nove horas após fertilização, resultando em 418.928 larvas. Dois dias após absorção do saco vitelínico, as pós-larvas de dourado foram transferidas para tanques externos e submetidas a um cultivo semi-intensivo. Ao final de 17 dias, em média, obtiveram-se 4.385 dourados com peso médio de 2,17g e comprimento total de 6,08 cm.

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Biografia do Autor

Afonso Pelli, CEMIG
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988), mestrado em Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e doutorado em Aqüicultura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Atualmente é conselheiro suplente do Conselho Regional de Biologia, SaBios-Revista de Saúde e Biologia e Professor Adjunto 3 da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Tem experiência na área de Ecologia e Cultivo de Organismos Aquáticos; atuando principalmente nos seguintes temas: taxonomia de heterópteros aquáticos, ecologia e saúde, biodiversidade, indicadores ambientais, insetos como vetores mecânicos de infecções hospitalares e conservação de recursos naturais Currículo Lattes
Publicado
2008-07-23
Seção
Ciências Biológicas