Inventário de Orfeu: máscaras e algo mais
Palavras-chave:
Tragédia. Filosofia. Arte. Escrita.
Resumo
Este artigo é escrito num tom ensaístico. Fala da relação conflituosa entre a arte trágica e a filosofia socrático-platônica. Atribui aos personagens de tal filosofia o uso de máscaras, conforme o momento e a intencionalidade de seu pensamento filosófico. Nesse sentido, invoca a originalidade dos mistérios órficos a fim de fazer frente ao conceito de mimesis aristotélica, uma vez que esse conceito, assim como a obra de Platão, procura domesticar a força instintiva que brota da essência dionisíaca da arte. É o afastamento do mythos grego em direção ao discurso racional do logos que provoca essa perda do sentido trágico original. Entre as máscaras da Tragédia e da Comédia existe algo mais, assim como o mito de Orfeu é envolto de enigmas. Afinal, quem é o mentor de Orfeu? Apolo ou Dionísio?Downloads
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Publicado
2011-11-18
Como Citar
Nicolay, D. A. (2011). Inventário de Orfeu: máscaras e algo mais. Revista Urutágua, (26), 125-134. https://doi.org/10.4025/revurut.v0i26.14068
Seção
Filosofia
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Urutágua, editada pelo Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Universidade Estadual de Maringá e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98)