A Barbie brasileira é amiga ou inimiga? O que pensam as crianças

  • Michelle Brugnera Cruz Cechin Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Envolta em um mundo de beleza, riqueza e aventura, a boneca Barbie está imersa em uma pedagogia cultural com o intuito de ensinar a supremacia de um tipo de corpo, raça e comportamento. Este estudo descreve uma pesquisa qualitativa realizada em uma escola da rede pública de ensino de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tendo como foco os discursos de crianças sobre as bonecas Barbie. O artigo tem como objetivo problematizar as representações étnicas da boneca Barbie, em especial, as versões que “homenageiam” as mulheres brasileiras com um grupo de crianças do segundo ano do ensino fundamental. Analisa-se o que estudos específicos têm revelado sobre as representações culturais da boneca tratando-a como um artefato cultural. Destacam-se seus efeitos produzidos na mídia e na configuração discursiva das diferenças étnicas.

 

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Biografia do Autor

Michelle Brugnera Cruz Cechin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Psiquiatria (UFRGS). Especialista em Psicopedagogia (FAPA) e Educação Especial (IERGS). Psicopedagoga do Programa de Crianças e Adolescentes Bipolares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professora de anos iniciais da rede municipal de ensino de Porto Alegre. E-mail: mibrugnera@gmail.com

Publicado
2015-02-26
Como Citar
Cechin, M. B. C. (2015). A Barbie brasileira é amiga ou inimiga? O que pensam as crianças. Revista Urutágua, (31), 16-27. https://doi.org/10.4025/revurut.vi31.24068
Seção
Educação & Gênero