Associação entre os polimorfismos do gene MTHFR e o desenvolvimento de depressão

Felipe Marchi; Luciano  Gasques

doi:10.4025/jinterprofhealtheduc.v1i0.67191

Felipe Marchi Universidade Paranaense
Luciano Seraphim Gasques Universidade Paranaense https://orcid.org/0000-0003-4582-5447

DOI: https://doi.org/10.4025/jinterprofhealtheduc.v1i0.67191

Palavras-chave: Medicina, Folato, Genética, Depressão, Polimorfismos Genéticos

Resumo

A depressão é uma doença de causas multifatoriais, dentre essas causas há a estabelecida relação entre baixos níveis séricos de folato (vitamina B9) de desenvolvimento da doença. Sabe-se que deficiências orgânicas de vitaminas, não se limitam apenas a sua baixa ingesta na alimentação, mas que relacionam-se também com falhas no metabolismo destas vitaminas. Dessa forma, o presente artigo trata-se de uma revisão de literatura atual a respeito de polimorfismos do gene que afetam a síntese da enzima Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR), e por consequência do metabolismo da B9, relacionando-os a uma possível maior prevalência de transtornos depressivos. O folato possui um papel crucial na manutenção do sistema nervoso central, sendo a MTHFR responsável por sua conversão em uma forma circulatória prevalente que desempenhará um papel chave no desempenho de diversas funções nervosas importantes, dentre elas a síntese de neurotransmissores cujo a falta está relacionada ao desenvolvimento de depressão. O artigo coloca ênfase no polimorfismo C677T (SNP rs1801133) do gene MTHFR, não se limitando a ele contudo. Diversos estudos genéticos evidenciaram uma associação positiva, principalmente entre o polimorfismo C677T e uma maior prevalência de transtorno depressivos; esses estudos foram realizados em diversas partes do planeta, pesquisando assim populações heterogêneas.

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Biografia do Autor

Felipe Marchi, Universidade Paranaense

Aluno do 10º período do curso de medicina da Universidade Paranaense. Bolsista de iniciação CNPq (2021-2022); Monitor na matéria de biologia molecular (2022); Presidente da liga de neurocirurgia e neurologia da Universidade Paranaense (2023);.

Luciano Seraphim Gasques , Universidade Paranaense

Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá, Bacharel em Nutrição pela Universidade Paranaense, possui especialização em Educação: Métodos e Técnicas de ensino pela UTFPR, mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá e doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Biologia Comparada da Universidade Estadual de Maringá. Especializando em Nutrição Esportiva e Obesidade pela USP de Ribeirão Preto. Atualmente é Professor Titular A da Universidade Paranaense (UNIPAR) do curso de Medicina e Pedagogia EaD, Assessor Pedagógico do Curso de Medicina e Chefe do Núcleo de Pesquisa em Ciências Agrárias e Tecnológicas (UNIPAR). Tem experiência na área de Metodologias Ativas de ensino e técnicas de ensino, Bioquímica, Biologia Molecular e Genética. Na pesquisa, atua principalmente em identificação molecular de espécies, identificação de SNPs ligados a obesidade e Educação em Ciências. Exerceu as funções de Coordenador do Curso de Ciências Biológicas do Campus Umuarama - Sede, de presidente do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Experimentação Animal (CEPEEA/UNIPAR) e de membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Umuarama - PR.