Germinação e sanidade de sementes de soja (<em>Glycine Max</em> (L.) Merrill) colhidas em diferentes épocas

  • Alessandro de Lucca e Braccini Editor Chefe - UEM
  • Múcio Silva Reis UFV
  • Maria do Carmo Lana Braccini UNIOESTE
  • Carlos Alberto Scapim UEM
  • Ivo de Sá Motta UEM
Palavras-chave: retardamento, cultivar, qualidade fisiológica

Resumo

As condições ambientais que ocorrem entre a maturidade fisiológica e a colheita de sementes de soja exercem grande influência sobre a qualidade dessas sementes. Assim, foi conduzido experimento com o objetivo de avaliar o efeito do retardamento da colheita na germinação e na qualidade sanitária das sementes de três cultivares de soja (Glycine Max (L.) Merrill). Para tanto, sementes dos cultivares Savana, Doko RC e UFV-10 foram colhidas no estádio de maturação R8 e, semanalmente, durante 70 dias após o R8. Em seguida, as sementes foram submetidas, em laboratório, aos testes de germinação e sanidade (método do papel-filtro), e foi determinado o grau de umidade das sementes (estufa a 105oC, por 24 horas) nas onze épocas de colheita. Os resultados indicaram que a colheita dos cultivares Doko RC, UFV-10 e Savana pode ser retardada por até 56, 28 e 14 dias, respectivamente, mantendo o poder germinativo das sementes superior a 80%. Houve considerável diferença de comportamento entre os cultivares quanto à tolerância ao retardamento da colheita. ‘Doko RC’ apresentou elevada tolerância ao retardamento da colheita, ‘Savana’ baixa tolerância, enquanto ‘UFV-10’ apresentou comportamento intermediário. A redução no poder germinativo apresentou elevada correlação (r = -0,96) com o aumento na porcentagem de sementes infectadas por fungos e bactérias

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Biografia do Autor

Alessandro de Lucca e Braccini, Editor Chefe - UEM
EDITOR CHEFE. Possui graduação em Agronomia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1989), especialização em Horticulatural and Agricultural Research and Development pela The Queen's University of Belfast (1990), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1996). Atualmente é Editor-Chefe da Revista Acta Scientiarum (UEM), Editor Associado da Revista Brasileira de Sementes (ABRATES), membro titular do Comitê Assessor de Área (CAA - Ciências Agrárias) da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná e Professor Associado TIDE - Nível B da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção e Beneficiamento de Sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: soja, sementes, potencial hídrico, condicionamento osmótico, avaliação da qualidade, manejo e tratos culturais. Currículo Lattes
Publicado
2008-05-08
Como Citar
Braccini, A. de L. e, Reis, M. S., Braccini, M. do C. L., Scapim, C. A., & Motta, I. de S. (2008). Germinação e sanidade de sementes de soja (<em>Glycine Max</em&gt; (L.) Merrill) colhidas em diferentes épocas. Acta Scientiarum. Agronomy, 22, 1017-1022. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v22i0.2868
Seção
Ciências Agrárias

 

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