<b>Análise de estabilidade de genótipos de feijoeiro no Estado de Santa Catarina</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v27i4.1675

  • Haroldo Tavares Elias EPAGRI - CEPAF
  • Silmar Hemp EPAGRI - CEPAF
  • Carlos Alberto Scapim Editor - UEM
  • Marcos de Araújo Rodovalho UEM
  • Márcia Regina Royer UEM
  • Freddy Mora UEM
  • Rafael Racanello Barreto UEM
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, estabilidade, interação genótipos por ambientes, cultivares, linhagens

Resumo

A cultura do feijoeiro no Estado de Santa Catarina é cultivada sob diferentes sistemas de cultivo, com amplitude de condições edafo-climáticas e por agricultores que possuem diferentes níveis de tecnologia. Nas análises dos experimentos, tem sido comum detectar a presença significativa da interação genótipos por ambientes. Os modelos de adaptabilidade e estabilidade são importantes para complementar as informações dos ensaios de valor de cultivo e uso em feijoeiro, em relação aos boletins de avaliação de cultivares. O objetivo do trabalho foi avaliar a interação genótipos por ambientes por meio das análises de adaptabilidade e estabilidade de 24 genótipos de feijoeiro, no Estado de Santa Catarina, utilizando as metodologias propostas por Wricke (1965), Lin e Binns (1988) e Annicchiarico (1992). A interação genótipos x ambientes foi significativa (p < 0,05), justificando a avaliação mais detalhada por meio dos modelos de estabilidade e adaptabilidade. De acordo com a metodologia apresentada por Annicchiarico (1992), a linhagem CH 90-1535 superou em 8,2% a média geral do ambiente, considerando um nível de probabilidade de 75%, sendo, portanto, o genótipo de maior confiabilidade. Por essa metodologia, a linhagem LP 96-72 também é promissora. Na proposta desenvolvida por Lin e Binns (1988), os genótipos mais estáveis e adaptados foram as linhagens CH 90-1535 e LP 94-1. Em relação à metodologia proposta por Wricke (1965), os genótipos mais estáveis foram as linhagens AN 91-22590, LP 96-72 e CH 90-1535. Com base nas três metodologias, as linhagens LP 96-72 e CH 90-1535 podem ser recomendadas para cultivo no Estado de Santa Catarina.

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Scapim, Editor - UEM
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1991), mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (1996). Atualmente é professor associado B da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento genético de milhos especiais (milho-pipoca, milho-doce e minimilho). Junto com outros pesquisadores coordena um projeto PRONEX nessa linha. Trabalha com professores da Universidade Norte Fluminense e de Viçosa em uma rede de ensaio nacional para avaliar híbridos e variedades de milho-pipoca. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 1999. Currículo Lattes
Publicado
2008-04-07
Como Citar
Elias, H. T., Hemp, S., Scapim, C. A., Rodovalho, M. de A., Royer, M. R., Mora, F., & Barreto, R. R. (2008). <b>Análise de estabilidade de genótipos de feijoeiro no Estado de Santa Catarina</b&gt; - DOI: 10.4025/actasciagron.v27i4.1675. Acta Scientiarum. Agronomy, 27(4), 623-628. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v27i4.1675
Seção
Fitotecnia

 

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