O critério de desempenho: do behaviorismo ao funcionalismo
Resumo
Pretende-se, aqui, investigar as origens, alcance e limitações do funcionalismo. Busca-se, em um primeiro momento, as raízes históricas da filosofia da mente dirigindo a atenção a aspectos relevantes da obra cartesiana. De posse da concepção subjetivista de mente, defendida por Descartes, analisa-se a estruturação das teorias que procuram abordar cientificamente o mental. Deter-se-á, particularmente, na consideração das idéias behavioristas e no impacto que elas tiveram na delimitação de um campo de estudo próprio do mental, analisando as causas de seu insucesso. Como decorrência, apura-se de que maneira o funcionalismo, que pretende ser uma resposta alternativa à pergunta pela natureza do mental, supera ou recai nos mesmos problemas que invalidaram o behaviorismo. Essas críticas ao funcionalismo serão baseadas na noção de qualia, que surge como um empecilho às pretensões reducionistas das teorias da mente atuais.Downloads
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.