O critério de desempenho: do behaviorismo ao funcionalismo

  • Max Rogério Vicentini UEM

Resumen

Pretende-se, aqui, investigar as origens, alcance e limitações do funcionalismo. Busca-se, em um primeiro momento, as raízes históricas da filosofia da mente dirigindo a atenção a aspectos relevantes da obra cartesiana. De posse da concepção subjetivista de mente, defendida por Descartes, analisa-se a estruturação das teorias que procuram abordar cientificamente o mental. Deter-se-á, particularmente, na consideração das idéias behavioristas e no impacto que elas tiveram na delimitação de um campo de estudo próprio do mental, analisando as causas de seu insucesso. Como decorrência, apura-se de que maneira o funcionalismo, que pretende ser uma resposta alternativa à pergunta pela natureza do mental, supera ou recai nos mesmos problemas que invalidaram o behaviorismo. Essas críticas ao funcionalismo serão baseadas na noção de qualia, que surge como um empecilho às pretensões reducionistas das teorias da mente atuais.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Max Rogério Vicentini, UEM
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994) e mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1998). É professor assistente da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ciência Cognitiva, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia, ciência cognitiva, semiótica, peirce e evolução. Atualmente é aluno do Programa de Pós-graduação da USP e desenvolve uma tese sobre a cosmologia de Charles Sanders Peirce Currículo Lattes
Publicado
2008-05-06
Cómo citar
Vicentini, M. R. (2008). O critério de desempenho: do behaviorismo ao funcionalismo. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 23, 223-230. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v23i0.2790
Sección
Ciências Sociais