<b>Maio de 68: a última onda revolucionária que atingiu o centro do capitalismo</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v30i2.3205
Resumo
Situações revolucionárias, como o Maio de 1968 francês, podem evoluir em radicalização para uma crise revolucionária – a hora da insurreição, quando a crise do regime cresce e precipita uma crise do Estado – ou podem refluir, e permitir a estabilização da dominação. O Maio francês foi uma revolução política derrotada, pois De Gaulle e o regime da V República sobreviveram, mas ainda assim uma revolução. As revoluções em um país, sobretudo se vitoriosas, favorecem mudanças por reformas, tanto nos países onde o terremoto explodiu quanto em outros. Mesmo as revoluções abortadas funcionam, historicamente, como um alerta amarelo para as classes dirigentes de que algumas concessões terão que ser aceleradas, para evitar um novo curto-circuito das relações político-sociais. As reformas podem ser econômicas, sociais, políticas ou culturais, mas não foram obra da contrarrevolução: foram, essencialmente, um subproduto da revolução.Downloads
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.