<b>Por uma compreensão ontológica do claro e distinto nas <em>Meditações</em> cartesianas</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v31i2.6553
Resumo
A reflexão que aqui se apresenta pretende abordar, a partir de um ponto de vista ontológico, a noção de claro e distinto no pensamento cartesiano, mais especificamente no âmbito das Meditações Sobre Filosofia Primeira, embora no decorrer do estudo outras obras sirvam de apoio. Trilhando a mesma via negativa das Meditações, trataremos de investigar de início aquilo que não é claro e distinto para, em seguida, observarmos com maior nitidez aquilo que o é. Por concebermos o claro e distinto como único critério capaz de conferir ao sujeito o discernimento da verdade a partir da constatação da evidência, entendemos que este possa ser um dos conceitos nucleares da metafísica moderna inaugurada por Descartes. Para lançar luz à questão, utilizaremos os apontamentos de Heidegger sobre o pensamento cartesiano, expostos no segundo volume de sua obra Nietzsche, em que o pensador alemão problematizará o cogito a partir de um profundo e inovador olhar.Downloads
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