Problematizando a fala no romance <em>Foe</em>, de J. M. Coetzee

  • Thomas Bonnici Editor - UEM
Palavras-chave: escrita, fala, Foe, interpretação, subversão

Resumo

Enquanto a fala sempre foi considerada na filosofia ocidental como superior à escrita devido à posição da primeira junto à originalidade do pensamento, a escrita é ligada a uma forma de fala contaminada por causa de seus fatores mediatos e impuros. A presença e a originalidade da fala são subvertidas pela interpretação do discurso, especialmente quando este é transformado em escrita. A dicotomia fala-escrita aplicada ao romance Foe, de J.M. Coetzee, revela o relacionamento ambíguo entre a fala da narradora Susan e a tentativa do escritor Foe para interpretar artisticamente sua narrativa.

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Biografia do Autor

Thomas Bonnici, Editor - UEM
Possui graduação em Letras Anglo-Portuguesas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul (1984), graduação em Filosofia - Faculdades Associadas do Ipiranga (1983), graduação em Inglês e Literaturas em Língua Inglesa, Literatura Italiana e Latina - Royal University of Malta (1964), graduação em Filosofia - Royal University of Malta (1962); doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988). Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Maringá; com publicações em Acta Scientiarum (UEM), Teoria e Prática da Educação (UEM), Diálogos (UEM), Gragoatá (UFF), Revista de Letras (UNESP), Revista Letras (UFPR), Mimesis (USC, Bauru). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente nos seguintes temas: Pós-colonialismo, pós-modernismo, feminismo, Teoria Literária. Currículo Lattes
Publicado
2008-07-02
Como Citar
Bonnici, T. (2008). Problematizando a fala no romance <em>Foe</em&gt;, de J. M. Coetzee. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 21, 1-8. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v21i0.4181
Seção
Literatura e Linguística