<b>Nietzsche e a beatitude da prática evangélica como signo da imanência</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v31i1.6065

  • Renato Nunes Bittencourt PPGF-UFRJ

Resumen

Neste texto pretendemos deter-nos na análise de Nietzsche acerca da ideia de beatitude crística tal como apresentada n’ O Anticristo, e de que maneira essa vivência religiosa se fundamenta numa base axiológica imanente. Certamente o elemento mais surpreendente dessa perspectiva reside no fato de que Nietzsche, um filósofo contrário aos parâmetros axiológicos da moralidade cristã instituída, constata a presença de elementos afirmativos e jubilosos na prática evangélica de Jesus, um ‘espírito livre’. Nietzsche interpreta a ideia de ‘Reino dos Céus’ como uma experiência do coração, um estado de beatitude decorrente da compreensão da unidade efetiva entre o homem e o divino, destituída de qualquer determinação moral. Mais ainda, tal como detectado por Nietzsche, a ideia de dor na vivência crística originária, ao invés de compactuar com uma depreciação da existência, tal como realizado pela moralidade cristã, em verdade representa a sua mais significativa aprovação. Nessas circunstâncias, a dogmática ‘cristã’ se fundamenta numa valoração anticrística, situação que, junto ao escrito nietzschiano, propomo-nos a apresentar como mote deste escrito.

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Biografía del autor/a

Renato Nunes Bittencourt, PPGF-UFRJ
Ingressei em 2006 no curso de Doutorado em Filosofia do PPGF-UFRJ, sendo novamente contemplado com uma Bolsa de Pesquisa do CNPq e mais uma vez recebendo a orientação do Prof. Dr. André Martins. Desenvolvo atualmente pesquisa sobre o problema da religião na Filosofia de Nietzsche e desenvolvo pesquisas no âmbito da Literatura e da Comunicação. Currículo Lattes
Publicado
2009-06-16
Cómo citar
Bittencourt, R. N. (2009). <b>Nietzsche e a beatitude da prática evangélica como signo da imanência</b&gt; - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v31i1.6065. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 31(1), 97-105. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v31i1.6065
Sección
História e Filosofia