<b>Dois perdidos em dois atos: a linguagem como máscara no teatro de Plínio Marcos</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v29i2.727
Resumen
As décadas de 1960 e 1970 representam um período de vasta produção artística e cultural no Brasil, contudo a censura foi o maior dilema encontrado pelos artistas, escritores e dramaturgos. No teatro, Nelson Rodrigues (1912-1980), Jorge Andrade (1922- 1994) e Plínio Marcos (1933 -1999), cada qual com seu estilo, foram censurados por suas produções. Este artigo apresenta um estudo da peça Dois perdidos numa noite suja (1966), de Plínio Marcos, que interpreta os conflitos de grupos sociais minoritários e marginalizados. Postula-se, neste trabalho, o aspecto contracultural da linguagem e sua utilização como máscara, refletindo como seu uso, no texto dramático de Plínio Marcos, apresenta-se enquanto instrumento de execração de dilemas e conflitos sócio-histórico-culturais do Brasil (1960-1970). O processo do desvelamento de uma linguagem crua se apega no uso contínuo de gírias e palavrões, visando atingir o outro ou a própria sociedade. A análise da peça pauta-se e se evidencia a partir do texto dramático e não em suas vias de encenação e dramaticidade.Descargas
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